O desejo da maior parte das organizações é que as pessoas que atuam nelas participem, tragam ideias, soluções para problemas, ao invés de mais dificuldades e possíveis resistências. Para que isso aconteça, é preciso construir uma cultura de confiança e claro, dar um passo antes e refletir sobre o quanto o ambiente favorece à construção da confiança nas pessoas e entre elas. Entenda confiança como “credibilidade ou conceito positivo que se tem a respeito de alguém ou de algo”, a partir deste conceito, o próximo passo é refletir acerca do que se busca, a confiança, o resultado dela ou, se de fato, queremos confiar, promovê-la por meio de ações. Existe diferença. É fato que sua construção nos leva a ambientes mais inovadores, colaborativos e com pessoas entregando resultados de forma mais humanizada.
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Muitos gestores querem a confiança, o resultado do ato de confiar, querem times expressivos, que não tenham medo de errar, que não se envergonham de falhas e que não tenham receio de expor suas ideias, mesmo que estas sejam contrárias ao pensamento do líder. Esse é o mundo ideal, porém, a questão é: de que forma promovem o confiar?
O primeiro ponto quando falamos de confiança é a própria, a segurança que se tem nos seus potenciais, a permissão de viver a vulnerabilidade no sentido de se expor sem saber se o resultado será de ganho ou perda. Viver integralmente entre aquilo que fala e faz, ter humildade situacional de pedir ajuda, mesmo estando na posição de “piloto do avião”. Essa é a diferença entre confiança e confiar, muitos desejam o resultado, mas não promovem o processo.
Se de um lado temos culturas e lideranças que promovem e sustentam mais a desconfiança do que o contrário disso, do outro lado temos os colaboradores que em determinadas situações entregam o papel de protagonistas e ficam à mercê do papel de expectador, esperando que as coisas mudem, sem de fato mudar, emudecem em reuniões, concordam na frente da gestão e por trás discordam, não colaboram e reclamam das situações e ficam quase que a espera de um milagre para mudança de cenário. É hora de acordar!
É preciso coragem para confiar, coragem de acreditar antes de desconfiar, coragem de falar mesmo que a maior parte não concorde, coragem de se expor a riscos e aprendizados, coragem de falar e ouvir, de falhar e construir. É preciso de coragem para ser quem se é, mesmo quando você está na contramão da manada, acreditar nos talentos e nos diferenciais que você possui, coragem para acreditar que um evento ou resultado não rotula sua capacidade ou condição eternamente. Confiança é a escolha de confiar em si e no outro. Pense nisso!