O Senado celebra nesta segunda-feira, 13, os 100 anos do nascimento do frade franciscano e cardeal brasileiro dom Paulo Evaristo Arns, morto em 2016. A homenagem foi sugerida pelo senador Flávio Arns (Podemos-PR), sobrinho do religioso. A sessão especial do Plenário está marcada para as 10h, em formato remoto.
Paulo Evaristo Arns nasceu em Forquilhinha/SC no dia 14 de setembro de 1921. Foi ordenado padre aos 24 anos. Estudou filosofia e teologia no Brasil e letras clássicas na Universidade Sorbonne, em Paris.
Em outubro de 1970, durante a ditadura militar, foi designado arcebispo metropolitano de São Paulo. No requerimento para a homenagem, Flávio Arns destaca a atuação do religioso contra a violência e a violação de direitos humanos no período.
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“Não faltou a Arns coragem para denunciar as mortes e as torturas perpetradas pelas autoridades. Celebrou na Catedral da Sé homenagens às vítimas do regime, como o jornalista Vladimir Herzog. Coordenou o projeto ‘Brasil: Nunca Mais’, até hoje um dos mais importantes registros das violações de direitos humanos cometidas pelo governo militar”, registra o senador.
Ao lado da irmã, a médica Zilda Arns, dom Paulo Evaristo Arns apoiou a criação das Pastorais da Criança, da Pessoa Idosa e de DST/Aids na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
O requerimento para a sessão especial (RQS 1.439/2021) foi assinado ainda pelos senadores Dário Berger (MDB-SC), Esperidião Amin (PP-SC), Jean Paul Prates (PT-RN), Jorge Kajuru (Podemos-GO), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Paulo Paim (PT-RS), Simone Tebet (MDB-MS) e Zenaide Maia (Pros- RN).