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Câmara de Criciúma rejeita projeto que trata sobre a Rota da Diversidade

Durante a argumentação do projeto, a vereadora Giovana Mondardo utilizou o sucesso da Parada LGBTQIA+com o comércio local

A Câmara de Vereadores de Criciúma rejeitou por 10 votos contra 4 a favor, na Sessão Ordinária de ontem, 26, o projeto de Lei PL 42/2023, que criava a Rota da Diversidade. De autoria da vereadora Giovana Vito Mondardo, segundo ela, a proposta consiste em um fomento para o comércio local.

O projeto protocolado no dia 9 de maio permaneceu durante seis semanas seguidas na Comissão de Constituição, Justiça e Redação, até que fosse liberado para seguir nos demais trâmites legais. “O projeto visava contribuir com os comerciantes por meio de afinidade dos estabelecimentos e comunidade, além de ampliar o incentivo e o respeito com toda a comunidade LGBTQIA+ que frequenta o comércio de Criciúma”, comentou a vereadora.

Além disso, a proposta era de ampliar as relações comerciais e culturais que envolvam a comunidade, não tendo impacto fiscal, além de que a Fundação Cultural de Criciúma passa a ficar permitida confeccionar um selo para identificação dos estabelecimentos que desejam fazer parte desta rota.

Durante a argumentação do projeto, a vereadora Giovana Mondardo utilizou o sucesso da Parada LGBTQIA+com o comércio local. “Um dos estabelecimentos anexos ao local do evento chegou a faturar mais de R$ 75 mil durante a tarde do evento. Fervo é luta e LGBTQIA+ também envolve família, consumo e fomento para o comércio”, argumentou.

Um dos vereadores contrários ao projeto, Dailto Feuser (PSDB), comenta que se aprovada a Rota da Diversidade iria dividir a comunidade LGBTQIA+. “Não devemos dividir, mas sim estar juntos. Acredito que não seja necessária a criação de um selo, Criciúma é muito tranquila com relação a este assunto”, disse ele.

Com a reprovação a matéria segue para arquivamento.

Veja como foi a votação

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