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Cafezinho pré-eleitoral agita Criciúma

Poucas horas depois de ter confirmado que não será candidato a vice na chapa de João Rodrigues (PSD), o prefeito Clésio Salvaro (PSDB) cumpriu o que havia prometido ao governador Carlos Moisés (Republicanos) e os dois se encontraram em café de Criciúma, antes de seguirem para a posse do novo presidente da Associação Empresarial da maior cidade do Sul catarinense, Valcir José Zanette, na noite desta segunda, dia 28.

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Foi uma gentileza pré-eleitoral e tanto, assistida pelo secretário-deputado Luiz Fernando Vampiro (Educação), que tem base em Criciúma e que deixa o cargo esta semana para concorrer a deputado federal em outubro pelo MDB, e pelo secretário-adjunto da Casa Civil, Juliano Chiodelli.

Para todos os efeitos, desfazer a aliança com João não foi um ato de partido, apenas há o recuo de Clésio quanto a fazer parte da chapa majoritária, que ainda deve contar com o reforço do empresário Luciano Hang ao Senado, provavelmente pelo PP.

Os tucanos nunca saíram do foco de Moisés, mas o apoio do Republicanos a Jair Bolsonaro (PL), enquanto o PSDB tem a pré-candidatura de João Doria à Presidência, deve gerar algum desconforto, mesmo que boa parte dos integrantes do PSDB catarinense fosse favorável ao governador gaúcho Eduardo Leite nas prévias em que acabou derrotado.

Bons ares

Clésio sempre liderou a claque dos que cumprimentam Moisés pela política municipalista, prevista para os próximos cincos anos com o Plano 1000. Mas daí dizer que podem estar em uma aliança à reeleição do governador são outros quinhentos ou milhões.

Durante a possena Acic, em entrevista, Moisés disse que buscará o apoio dos prefeitos e que a administração estadual manterá o ritmo de obras no ano eleitoral, sem especificar que, a partir de julho, a legislação impede repasses e convênios com as prefeituras.

E o MDB

Na Casa d’Agronômica, nesta segunda (28), Moisés esteve reunido com o presidente estadual do MDB, o deputado Celso Maldaner, um dos entusiastas da candidatura de Antídio Lunelli ao governo.

O assunto era eleição, o desejo do governador ter um emedebista de vice, escolha que recairia entre os deputados Mauro De Nadal e Valdir Cobalchini, mas a única coisa acertada é que haverá nova rodada e, em breve, pois o prazo para a renúncia de prefeitos, no caso Lunelli, encerra dia 2 de abril, sábado.

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