Após seis anos fechado, Museu da Baleia Franca reabre em Imbituba

Após seis anos fechado o tão esperado dia chegou. O Museu Nacional da Baleia Franca de Imbituba foi reinaugurado na tarde de ontem, 28. Com uma instalação moderna, o espaço, agora, atenderá os visitantes com mais conforto. Localizado no bairro Vila Alvorada (Aguada), toda a estrutura de madeira foi substituída, além disso, o prédio recebeu intervenções na estrutura e nas partes, elétrica e hidráulica.

O acervo (artefatos utilizados na pesca da baleia, bem como, ossos dos mamíferos), que estava guardado na sede do Instituto Australis/ Projeto Baleia Franca, na Praia de Itapirubá, retornou a antiga casa, o barracão denominado “Manoel Rosa” (um dos últimos baleeiros de Imbituba e promotor ativo da conservação da espécie).

Seu José Honório Martins, de 90 anos, último pescador de baleias de Imbituba ainda vivo, marcou presença na reinauguração, assim como, o artista plástico, Renato Schultz, responsável por uma das mostras que ficarão expostas no museu. As famílias, Rodrigues, Rosa e Pittigliani também cederam peças para o acervo do equipamento público cultural.

Funcionamento

O Museu Nacional da Baleia Franca, que é tombado pelo Patrimônio Histórico Municipal, será aberto ao público assim que os estagiários da prefeitura concluírem o treinamento para a atividade. A estimativa é que o prédio seja liberado à visitação de segunda a sexta-feira, das 09 às 17 horas. Nos fins de semana, a visita ocorrerá de forma agendada.

“Todos ganham com esse lindo equipamento público. O museu é muito rico e passa a ser um grande instrumento quando está aberto à visitação. Agora, a nossa missão é fazer com que esse museu seja cada vez mais lindo, visitado e seja um instrumento de fortalecimento da nossa história e da nossa cultura”, disse o prefeito de Imbituba, Rosenvaldo da Silva Júnior.

Investimento de R$600 mil

O processo de recuperação foi desenvolvido pela Prefeitura de Imbituba,por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turístico e Portuário (Sedetur), da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema), da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte (Sedetur), e da Superintendência Municipal de Cultura. Cerca de R$ 600 mil foram investidos na reforma com verbas do município, e, a outra parte, do Governo do Estado.