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A importância do universo visual para o político

A vida real fala que a imagem pessoal importa. E, longe de podermos lutar contra esta realidade, o ideal é compreendermos que é possível integrar a aparência com a essência. 

A simetria entre o comportamento e o universo visual do político é o elemento que comunicará credibilidade. Nada como reafirmar uma mensagem demonstrando visualmente que ela é genuína.

A política é um universo tradicional que está experienciando agora a contemporaneidade. 

Antigos estigmas visuais estão passando por um processo de atualização, tal qual um “rito de passagem” da imagem de ontem para a de hoje. Sim, é possível renovar e deixar de carregar a imagem do passado.

Há maneiras de reposicionar um universo visual que já não faz mais parte de quem se é ou daquilo que se quer transmitir.

A aparência deve funcionar como um motivador, um fator de autoconfiança, uma vez que, é o primeiro estágio de interação social. E, com esta responsabilidade de abrir portas, valorizar estas impressões é crucial.

Agora pense em uma imagem pública, que se propaga a cada aparição. É ou não importante valorizá-la?

É possível valorizar a imagem e integrá-la à própria essência (como já afirmado acima). Mais do que isto, é fundamental que assim aconteça. Não se pode pensar em aparência de sucesso sem que haja uma profunda conexão com o próprio interior.

Nossa imagem dotada de atitudes apropriadas potencializa o poder de influência, expande a visibilidade e informa credibilidade. 

O universo visual e sua narrativa devem agir com a reponsabilidade de criar uma ligação entre o público (eleitor ou aquele que observa) e o político. Para tal, é imprescindível que a representação visual reforce a conduta, posicionamentos e bandeiras.

 

Aline Savi é advogada, consultora de imagem, especialista em imagem pública, personal stylist, consultora de etiqueta e pós-graduada em marketing político e comunicação eleitoral. Nesta coluna semanal fala sobre imagem e comunicação política.

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