Saiba o que está funcinando no antigo Hospital do Rio Maina

Complexo de Saúde Santo Agostinho já conta com Centro Multiprofissional, base do Samu, entre outros

De Lucas Colombo Em 16 fev, 2023 | 12:02 Últimas atualizações 16 fev, 2023 | 11:39

Foto: Lucas Colombo/Portal Litoral Sul

O antigo Hospital Psiquiátrico do Rio Maina, em Criciúma, já tem uma nova função. No local irá funcionar o Complexo de Saúde Santo Agostinho. Já estão instaladas no local o programa Melhor em Casa, a regulação do transporte de pacientes por aplicativo e um Centro Multiprofissional.

“Complexo de Saúde Santo Agostinho com atendimentos de algumas especialidades multiprofissionais como psicólogo, nutricionista e fisioterapia, estamos fazendo muitos atendimentos de fisioterapia ali. Também com o Melhor em Casa que tem dado uma resposta com atendimento domicilar a muitos pacientes acamados que fazemos a partir dali, o atendimento humanizado. Temos agora ali, também, uma base do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência). Com uma base aqui no Rio Maina e outra na Próspera o tempo de resposta já caiu de 12 para 7 minutos”, comenta o secretário de Saúde de Criciúma, Acélio Casagrande.

A ideia, segundo ele, ainda é instalar no local um centro de atendimento referência em crianças e mulheres. “O Complexo vai receber também um atendimento a criança, vamos fazer um centro de atendimento a criança, referência, e também da saúde da mulher, juntos. Estamos agregando serviços que melhoram a qualidade de vida e dão melhor atendimento”, projeta o secretário.

Após fechar as portas, o Hospital Psiquiátrico do Rio Maina foi adquirido pela Prefeitura de Criciúma na época da pandemia da Covid-19. No local funcionou um Hospital de Retaguarda com 10 leitos e posteriormente foi transformado em Centro de Reabilitação pós Covid-19.

De Hospital à Complexo de Saúde

Inicialmente, a Secretaria de Saúde planejava instalar no local o Hospital Santo Agostinho, voltado para a saúde nos olhos. Um edital chegou a ser lançado. Porém a ideia foi abortada tendo em vista que a área hospitalar é competência do Governo do Estado.

“Nesse momento não. Até porque a área hospitalar ela é de competência estadual e nós temos na volta de Criciúma muitos hospitais. Com um capacidade que hoje não é preenchida, temos 20% de ocupação, 30% no máximo. Então ocupar hospitais da volta e dar ênfase a alta complexidade no Hospital São José”, finaliza o secretário.