Sistema de drenagem parou por falta de energia, diz Prefeitura de Tubarão
A prefeitura informa que as bombas de recalque para auxílio na vazão das águas não funcionaram porque a energia elétrica foi interrompida
As bombas de recalque fazem parte do sistema de drenagem de Tubarão para auxiliar a vazão da água pluvial em caso de chuva forte automaticamente. Na semana passada, o alto volume de chuvas provocou alagamentos em alguns bairros da cidade, moradores alegaram que as bombas não estariam funcionando.
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A prefeitura, através da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil, informou em nota, que as bombas foram inspecionadas na segunda-feira, dia 2 e acionadas na terça-feira, dia 3, no pararam de funcionar por causa da interrupção do fornecimento de energia elétrica.
Na nota a Defesa Civil explica que: “a ausência de energia e o cessamento do bombeamento, associado ao aumento do nível do Rio Tubarão, que alcançou nível superior ao canal emissário da bomba, provocou movimento inverso das águas, o que causou a inundação das galerias da macrodrenagem, incluindo o espaço onde estava o motor danificando-o e impossibilitando sua retirada ou manutenção imediata; – Imediatamente, na manhã do dia 5 de maio de 2022 (quinta-feira), após mergulhadores obstruírem o emissário por onde as águas do rio retornavam e esgotarem o espaço da bomba, foi possível acessar o equipamento”.
Força Tarefa
No documento emitido o governo municipal comunicou que uma força tarefa capitaneada pela Defesa Civil, Bombeiros, a empresa Diamante Energia e outros voluntários, conseguiu encaminhar a solução do problema, com implantação de duas bombas provisórias, fazendo com que fosse possível o processo de esvaziamento das águas na Margem Esquerda, que daquele momento em diante ocorreu a bom termo, sem outros incidentes.
No entanto, esclarece que as bombas instaladas na rua Lauro Müller (Margem Direita) e na avenida José Acácio Moreira (defronte a empresa Oi, Margem Esquerda), funcionaram em sua plenitude, durante todos os dias de fortes chuvas e alto nível do rio. Somente a bomba da esquina com a rua Luiz Pedro de Oliveira deixou de funcionar, na madrugada do dia 5 de maio.
A Defesa Civil também explicou que apesar do funcionamento efetivo destas bombas, que também servem para escoamento dos sistemas de drenagem e pluvial, as regiões mais baixas na margem esquerda foram inundadas, devido ao alto nível do rio, que provocou o represamento do escoamento. “Mesmo as bombas que funcionavam normalmente mostraram-se insuficientes frente ao excepcional volume de águas neste período”, diz a nota. Diante deste cenário inédito, o município se comprometeu a realizar estudos e tomar medidas para aumentar a quantidade de bombas, bem como o redimensionamento das existentes, além de implantar modelos alternativos para suprimento energético.