Ainda sob o impacto positivo do primeiro acordo de leniência entre uma empresa que cometeu irregularidades depois de contratada pela administração pública estadual, que gerará um retorno imediato de R$ 50 milhões ao erário, o controlador-geral do Estado, Cristiano Socas da Silva, admite que a medida vem com atraso porque a lei anticorrupção é de 2013.
Entre em nosso grupo e receba as notícias no seu celular. Clique aqui.
Os motivos para a longa espera estão na remodelação da estrutura no Estado, que ganhou a parte da integridade e a ouvidoria na reforma administrativa, e a necessidade de ampliar o quadro funcional, composto por auditores fiscais da Fazenda cedidos ao órgão.
Para Socas da Silva, a participação da sociedade é mais do que importante neste contexto, pois as denúncias podem acelerar meses de investigação.
A ação da CGE não termina no acordo, há uma inquérito administrativo instaurado que responsabilizará os agentes públicos envolvidos nas irregularidades.
O acordo de leniência é comparado ao que ocorre nas delações premiadas com os indivíduos, mas envolve somente corporações.
Na foto, o controlador-geral quando concedia entrevista ao jornalista Rodrigo Cardozo, no Band Cidade, da TVBV.