Idosos preparam coreografia flamenca para a inauguração do CCTI
Todos participam do grupo da Afasc sob o comando do professor Anderson Felisberto
Sob o comando do professor, Anderson Felisberto, a oficina de dança do Centro de Convivência da Terceira Idade (CCTI) da Associação Feminina de Assistência Social (Afasc), fará uma apresentação especial, nesta quinta-feira, 6, no aniversário de 142 anos de Criciúma. Será final de tarde, durante a inauguração do novo Centro de Vivência, Zulma Naspoline Manique Barreto, no Parque das Nações. No repertório, dança flamenca, tendo como trilha sonora gipsy kings e outros estilos do ritmo.
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As coreografias das fotos e vídeos dessa matéria foram feitas no final do ano passado, durante ensaio para um espetáculo realizado no dia 15 de dezembro, no Teatro Elias Angeloni, no qual o grupo dançou tango.
Conforme o professor, são vários meses para que tudo saia perfeito. “O grupo fica muito feliz com a possibilidade de estar participando dos eventos e estar conseguindo dançar sendo reconhecidos como bailarinos”, comenta satisfeito.
Faz quatro anos que dona Lucília de 75 anos, decidiu praticar a dança, começou com a de salão e agora está encantada com o ballet. “Eu gosto muito. Me sinto empoderada, importante quando coloco o figurino. Antigamente quando ensaiavam grupo de danças de idosos, eram passos fáceis, não sei se é porque achavam que os idosos não decoravam nada. Mas não é assim, nossa mente ainda está muito boa, pelo menos a minha”, fala ela feliz da vida, durante o ensaio no palco do Teatro Elias Angeloni.
Dona Valdira Tiscoski, a Dira, de 73 anos, conta que sempre bate um frio na barriga ao entrar no palco, mas segundo ela, depois que ganha a confiança fica mais calma. “A gente finge que não tem ninguém na plateia e que está sozinha no palco. É só o impacto do momento, vai relaxando e tudo dá certo”, revela. Ela ainda explica que para ter uma sincronia no grupo, elas se espelham na companheira que está ao seu lado. “Caso eu esqueça alguma coisa, eu a vejo e sigo. E mesmo que eu erre, continuo. É assim que funciona”, conta entre sorrisos e ainda diz que os benefícios são grandes. “A dança melhora a autoestima e me proporciona muito mais alegria”.
Carimbó, dança gaúcha, dança paraguaia também são outros estilos trabalhando durante o ano. E agora para 2022, a expectativa está grande com a realização dos Jogos Abertos da Terceira Idade de Santa Catarina (Jasti), no mês de abril, em Criciúma. “Vamos participar. O legal disso, é que com a dança, melhora com certeza a auto estima, dá oportunidade de conhecer novas pessoas, reencontrar outras e constrói vínculos de amizade”, considera Felisberto.
Saiba mais
As oficinas são gratuitas e estão à disposição dos idosos de Criciúma, a partir dos 60 anos. Interessados em participar, as aulas na nova estrutura irão iniciar a partir do dia 15 de fevereiro.
Vídeo: