O projeto Cobertura Eleições SC 2018 – Jornais Impressos e Digitas, realizado em parceria pela Associação de Diários do Interior (ADI-SC) e a Associação dos Jornais do Interior (Adjori-SC), com a participação do SCPortais de Notícias (scportais.com.br) e da Rede Catarinense de Notícias (rcnonline.com.br), além de veículos independentes, prevê a participação dos candidatos a vice-governador (a) por meio de artigos, publicados em ordem alfabética. Foram apresentados três temas. O escolhido por Daniela Reinehr foi “Mobilidade e qualidade de vida”
Mobilidade. Algo simples, que se tornou um dos principais desafios em prol de uma rotina mais sustentável e com qualidade de vida para a população. É de conhecimento de todos, que a cada dia, muitas pessoas perdem várias horas no deslocamento, estando sujeitas aos transportes coletivos sem o mínimo de conforto, sem um sistema de integração inteligente e com superlotação e alto custo, razões pelas quais são utilizados somente por quem não dispõe de outro meio. Por outro lado, os motoristas se veem presos dentro de seus carros pelo tráfego intenso.
Com base no estudo desenvolvido pelo pesquisador da Universidade de Brasília (UnB) Valério Medeiros, a capital catarinense tem o segundo pior índice de mobilidade do mundo e o deslocamento mais complicado entre 21 das principais capitais brasileiras. O que acontece é que a economia cresce em velocidade reduzida, com relação a velocidade com que cresce a população. Já o número de carros e motos que entram no círculo do trânsito só cresce e, consequentemente, os congestionamentos.
Desta forma, fomentar matrizes de transporte intermodais equilibradas, elaborar plano estadual de mobilidade urbana, assim como promover a recuperação, manutenção e ampliação da malha rodoviária, são alguns dos objetivos estratégicos propostos pela chapa majoritária do PSL, que tem como candidato ao governo o comandante Moisés, e eu, como vice-governadora. Entendemos que a mobilidade e a acessibilidade em Santa Catarina são estratégicas para o desenvolvimento econômico e social do nosso Estado.
E, por falar em acessibilidade, cada vez mais se entende que a deficiência e as limitações decorrentes dependem do ambiente em que a pessoa vive. Quando a cidade não é acessível, qualquer deficiência se torna mais séria e o bem estar que almejamos se distancia.
Tenho pessoas com deficiência na minha família e há muito tempo batalho pela inclusão eficiente. Ao ser eleita vice-governadora, estarei ainda mais envolvida com a causa, juntamente com o comandante Moisés, o presidenciável Jair Bolsonaro e Lucas Esmeraldino no Senado. Vamos buscar soluções para eliminar as barreiras da acessibilidade, que impede milhares de pessoas com alguma deficiência de conquistarem autonomia no transporte e nos atos da vida diária, lhes propiciando evolução continuada, na vida privada, social e economicamente. E isso se estenderá para todo cidadão. Os investimentos precisam priorizar a sustentabilidade e a qualidade de vida de todas as pessoas.