Notícias de Criciúma e Região

“Volto para minha casa”, diz Éder após retorno ao Criciúma

Atacante foi apresentando oficialmente nesta segunda-feira

No fim da tarde desta segunda-feira, dia 23, o atacante Éder foi apresentado oficialmente pelo Criciúma. A contratação mais esperada do ano para o torcedor carvoeiro concedeu uma entrevista coletiva na Sala de Imprensa Clésio Búrigo, no Estádio Heriberto Hülse. No momento, estavam presentes o presidente Vilmar Guedes, o diretor de futebol Alex Brasil, outros membros da diretoria carvoeira e familiares do camisa 23. Questionado, o atleta afirmou que o retorno ao Tigre, clube que o revelou, é a realização de um sonho.

“Quero dizer que todo o que está acontecendo, para mim, é um sonho. Nem se eu fosse escrever, eu não conseguiria acertar o que está acontecendo. Volto para minha casa. Espero contribuir com o grupo. Quero chegar e somar. Passa um filme na cabeça. Hoje, eu estive lá na estrutura do CT. Na nossa época, era um pouco mais complicado, com as dificuldades do dia a dia. São recordações únicas, de tudo o que o clube fez por mim. Eu aprendi muito aqui e voltar hoje é um sonho”, comentou, emocionado.

Sobre como ele pode jogar no time de Cláudio Tencati, ele lembrou que, nos últimos clubes, atuou de maneiras diferentes. Além disso, ele pregou cautela sobre a estreia, mas quer reencontrar a torcida logo. “Temos de ter um pouco de paciência. Desde a primeira conversa com o presidente, eu já comecei a treinar. Lógico que treinar sem a equipe não é a mesma coisa. Estou um pouco menos rápido. Quando eu estava na Inter de Milão, eu jogava de segundo atacante. Na China, joguei com dois centroavantes. No São Paulo, eu jogava com dois na frente também. Com o Rogério, ele me via como o único atacante. O reencontro com a torcida vai ser um momento único, uma alegria para mim. Vai ser uma emoção enorme”, explicou.

Aos 36 anos, Éder volta ao Criciúma com contrato de dois anos. Perguntado sobre se será o clube derradeiro da carreira, ele confirmou. “Eu acho que o Criciúma é o meu último clube da carreira. Me sinto bem e quero dar o meu máximo, mas posso dizer que o ciclo vai se encerrar aqui”, disse. Inclusive, essa questão estava na mesa quando recebeu a oferta para retornar ao time. “Cada lugar que eu ia, me diziam “vem para o Tigre!”. Essa demora foi mais por questões minhas. Eu dei a minha palavra ao presidente que, se fosse para jogar, eu viria para jogar aqui. Pensei um pouco e aceitei o desafio”, falou.

Ainda sobre os bastidores da contratação, ele garantiu que todo esse tempo foi um pedido dele e que a família teve uma influência na decisão. “Eu peguei alguns dias, como falei. Poucas pessoas sabiam, mas, em uma ligação para o presidente, eu falei que seria jogador do Criciúma. Minha família foi importante. A decisão era minha, mas, ao redor disso, eu sentia o quanto as pessoas gostariam de me ver novamente com a camisa do Criciúma”, relatou.

Antes do início da entrevista coletiva, o presidente Vilmar Guedes assegurou que o retorno do Éder não foi baseado em dinheiro e desejou boas vindas ao atacante. “O Éder veste a camisa do Criciúma por um projeto. Éder recebeu propostas da Turquia, da China, da Itália e de clubes brasileiros. O Éder comprou um projeto que houve uma sincronia entre o que propusemos e o que ele desejava, que nunca foi dinheiro. Foi amor e sonho pessoal. Bem-vindo, Eder.

Assista à entrevista coletiva da apresentação oficial de Éder:

Você também pode gostar