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Varíola dos macacos: Santa Catarina registra o primeiro caso

Florianópolis tem primeiro caso de varíola dos macacos do Estado, Secretaria Municipal de Saúde confirmou a infecção de um paulista que viajou pela Espanha

A Secretaria de Saúde de Florianópolis confirmou nesta quinta-feira , dia 7, o primeiro caso de Monkeypox (varíola dos macacos) na Capital. De acordo com a pasta, este é o primeiro caso identificado da doença em Santa Catarina.

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O caso confirmado é de um morador de São Paulo. O homem tem 40 anos e teve passagem recente pela Espanha. Depois disso, passou alguns dias em Florianópolis.

Segundo a pasta, ele já retornou para seu domicílio em São Paulo, e seus contatos em Florianópolis estão bem e seguem em monitoramento.

Santa Catarina

SES (Secretaria do Estado da Saúde) explicou em nota que até o momento não há confirmação de nenhum caso autóctone (transmissão dentro do estado). O único caso confirmado no Estado é o de Florianópolis, segundo a SES.

Ao todo, seis casos foram notificados em Santa Catarina, sendo cinco descartados por exames laboratoriais e um caso confirmado. De acordo com a pasta, não há mais casos suspeitos em investigação.

Com informações: ND+

Sobe para 142 o número de casos de varíola dos macacos no Brasil

Os órgãos sanitários brasileiros confirmaram 36 novos casos de varíola dos macacos (monkeypox) nas últimas horas. No total, já foram registrados 142 casos da doença viral causada pelo vírus hMPXV (sigla para Human Monkeypox Vírus).

Segundo o Ministério da Saúde, a maioria (98) dos casos foi confirmada no estado de São Paulo. Em seguida vem o Rio de Janeiro, com 28 ocorrências da doença, Minas Gerais (oito), Ceará (duas), Paraná (duas), Rio Grande do Sul (duas), Distrito Federal (uma) e Rio Grande do Norte (uma).

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No Brasil já são 142 casos da doença Foto: Dado Ruvic/Reuters

Em nota divulgada à imprensa na manhã de hoje (7), a pasta reafirma que está em contato direto com as secretarias de Saúde estaduais, monitorando os casos e rastreando as pessoas com quem os pacientes tiveram contato.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), tradicionalmente, a varíola dos macacos é transmitida principalmente por contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou mucosas de animais infectados. A transmissão secundária ou de pessoa a pessoa pode acontecer por contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias ou lesões na pele de uma pessoa infectada, ou com objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão. A transmissão ocorre principalmente por gotículas respiratórias. Não há evidência de que o vírus seja transmitido por via sexual.

Tratamento

Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões, de acordo com a Opas. O maior risco de agravamento ocorre, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.

Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

Para a prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.

Com informações: Agência Brasil

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