Santa Catarina é o segundo estado mais competitivo do país, atrás apenas da potência São Paulo, de acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados 2017, promovido pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a Economist Intelligence Unit e Consultoria Tendências. Em seis anos de ranking, Santa Catarina galgou cinco posições, pulando do sétimo lugar em 2011 para o segundo em 2017.
Neste ano, também apresentamos os melhores indicadores do Brasil em Segurança Pública e Sustentabilidade Social. E ficamos em terceiro lugar em setores como Educação, Inovação, Infraestrutura e Capital Humano. Nosso Estado foi agraciado, ainda, com o Prêmio Excelência em Competitividade, categoria Destaque Internacional, pelo melhor desempenho em indicadores comparados aos dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
São conquistas que se tornam mais valiosas quando atravessamos um período de crise, em que é mais complexo fazer gestão pública de qualidade. E é fato que estar entre os mais competitivos do país é uma conquista acima de tudo, coletiva. O povo catarinense tem a superação como principal característica. A vocação empreendedora, a qualidade da mão de obra, a logística portuária e a privilegiada geografia são fatores competitivos importantes. Mas se não houver participação do Poder Público fica mais difícil empreender.
Conscientes desta responsabilidade, em Santa Catarina nós não aumentamos impostos e estamos combatendo fortemente a burocracia, com medidas como a modernização da Junta Comercial, garantindo que diferentes serviços possam ser resolvidos digitalmente, dos mais simples até a abertura de uma nova empresa.
A decisão de não aumentar impostos foi uma escolha difícil, mas que será um diferencial importantíssimo agora, na retomada. Investidores dos mais variados segmentos estão prospectando oportunidades aqui. E muitas empresas catarinenses conseguiram preservar seus quadros, possibilitando ao Estado apresentar o menor índice de desemprego do país.
A renegociação das dívidas com a União e a reforma da previdência catarinense são outros fatores que contribuíram para manter as atividades com menos impacto negativo em SC. Tudo isso não evitou que passássemos incólumes à crise. Mas permitiu enfrentarmos os piores momentos sofrendo menos que muitos outros. Santa Catarina foi o último Estado a entrar em crise e o primeiro a sair dela. Ainda há muito que recuperar, mas largaremos com mais fôlego na corrida pela retomada do desenvolvimento. Os números do Ranking de Competitividade nos fortalecem e nos mostram que vale a pena continuar lutando.