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Teste do Olhinho: exame deve ser feito três vezes ao ano

É indolor e dura em média três minutos

A Sociedade Catarinense de Oftalmologia alerta que o Teste do Olhinho, conhecido também como teste do reflexo vermelho, é o primeiro exame para identificar e prevenir possíveis doenças oculares em crianças. A importância de fazer o exame, ainda na maternidade, foi reforçada, no final de janeiro, após o jornalista e apresentador, Tiago Leifert e sua esposa, Daiana Garbin anunciarem, de que a filha de um ano do casal está com retinoblastoma, um tipo raro de câncer nos olhos.

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O oftalmologista e presidente da Sociedade Catarinense de Oftalmologia, Ayrton Ramos explica que o teste é indolor e dura em média três minutos. “Consiste no médico colocar um foco de luz no olho da criança para observar o reflexo das pupilas. Em condições normais, o reflexo tem coloração avermelhada e significa que o eixo óptico está livre para entrada e saída de luz, através da pupila. Qualquer suspeita de anormalidade, a criança deve ser encaminhada a um médico oftalmologista, para avaliação minuciosa”.

O recomendável é que o exame seja feito pelo pediatra três vezes ao ano até os três anos de idade, “além de câncer, pode auxiliar a identificar a catarata, glaucoma congênito, retinopatia da prematuridade e doenças infecciosas da retina adquiridas pela mãe no período da gestação”, ressalta Ramos. Ele salienta ainda que a atenção dos pais é essencial para a identificação de problemas de visão nas crianças. “Nos primeiros meses de vida é possível detectar diversas situações oftalmológicas, pois o sistema visual ainda está em desenvolvimento, por isso, ao perceber qualquer padrão diferente na visão, a orientação é consultar um médico oftalmologista”.

O médico reforça que o diagnóstico precoce é importante para evitar possíveis complicações, como cegueira ou, em casos de câncer, o espalhamento para outras partes do corpo. “Para cada tipo de doença ocular existe um tratamento específico, por isso, é primordial que seja feito pelo médico especialista e não com abordagens sem comprovação científica, como a prática de exercícios oculares ou autocura. Tal conduta poderá retardar o tratamento correto e comprometer a visão da criança”, finaliza.

 

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