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Terremoto provoca destruição e deixa mais de 1,5 mil mortos na Turquia

Dois abalos foram registrados nesta segunda-feira, dia

Um terremoto de magnitude 7,6 atingiu a região de Kahramanmaras, no sudeste da Turquia, nesta segunda-feira, dia 6. Este é o segundo tremor registrado na cidade, segundo a Autoridade de Gerenciamento de Emergências e Desastres do país (Afad).

Ele ocorreu a uma profundidade de sete quilômetros, disse a Afad, acrescentando que o epicentro do terremoto foi a região de Elbistan, na província de Kahramanmaras.

O tremor secundário está localizado a aproximadamente 95 quilômetros ao norte do terremoto original que ocorreu pouco mais de nove horas antes no Sul da Turquia, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

O terremoto de magnitude 7,5 é considerado um tremor secundário do terremoto anterior de magnitude 7,8, que ocorreu durante a madrugada, derrubando prédios e fazendo moradores correrem para as ruas enquanto tremores secundários eram sentidos em toda a região. O tremor também afetou a Síria.

Pelo menos 1.504 pessoas morreram na Turquia e na Síria e milhares ficaram feridas. As equipes de resgate estão correndo para retirar os sobreviventes de debaixo dos escombros.

Todos os tremores secundários são terremotos individuais, mas desde que não sejam mais fortes que o terremoto principal original, eles são considerados tremores secundários.

Essa réplica foi extremamente rasa, com apenas 10 quilômetros de profundidade, o que piora o impacto sentido. O terremoto principal foi de 17,9 km de profundidade.

Antes dos 7,8 desta manhã, o terremoto de magnitude 7,5 teria sido o mais poderoso a atingir a Turquia desde o terremoto de Izmit em 1999, que matou pelo menos 17 mil pessoas.

“Depois de muitos tremores secundários, outro grande terremoto na mesma região. As primeiras estimativas colocam magnitude em 7,7, ou seja, na mesma ordem do primeiro terremoto”, escreveu nas redes sociais José R. Ribeiro, pesquisador de história sismológica da Seismological Society of America.

“Não é incomum, às vezes temos duplas ou trios de terremotos com apenas algumas horas de intervalo”, acrescentou.

Por: CNN Brasil

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