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Sul em Trilhas trilhando pelo extremo sul da ilha de Florianópolis

Oi, leitor do Portal Litoral Sul. Sei que você já ouviu muito falar das praias do norte de Florianópolis como Jurerê e Ingleses, e também já escutou falar da Lagoinha do Leste, a trilha do sul da ilha. Mas hoje quero mostrar as belezas do extremo sul da ilha da magia!

Em um sábado, dia 4, o Sul em Trilhas caminhou da Praia da Solidão até a Praia de Naufragado, entre trilhas, costeando o mar, foram 12 quilômetros de muitas belezas e aventuras.

Na Praia da Solidão nossa primeira parada foi na Cachoeira da Solidão. A Praia da Solidão, chamada pelos mais antigos de Praia do Rio das Pacas, está localizada em Florianópolis, Santa Catarina. Ela fica no bairro Pântano do Sul, no lado Sul da Ilha, a 28 km do Centro.

Cercada por belezas naturais e uma faixa de areia convidativa, a Praia da Solidão é um convite ao descanso. Então, ao chegar na orla, aproveite para relaxar bastante e curtir sem demora o visual. Além disso, vale a pena desfrutar da infraestrutura da praia, que conta com cantinhos aconchegantes, assim como bons quiosques. Com certeza, você vai querer passar o dia inteirinho curtindo o local.

Cachoeira da Solidão é a atração localizada acima do Rio das Pacas e é cercada pela natureza. No espaço, é possível desfrutar de piscinas naturais de águas cristalinas e também relaxar bastante. Para chegar até lá é preciso fazer uma pequena trilha ecológica, de cerca de 15 minutos.

Pelas trilhas ecológicas seguimos o nosso curso para Praia da Solidão, em uma trilha cercada pela Mata Atlântica e que possui muitas belezas para explorar. A Praia do Saquinho é uma praia pequena, de areia branca, águas claras e mar agitado. Uma praia pequena, linda e o destino recomendado para turistas e moradores que amam trilhas, natureza e paz.

A Comunidade da Solidão é pequena, tem basicamente residências, pousadas, casas para alugar, estacionamentos, um restaurante e a Cachoeira da Solidão, que vale a visita e será assunto em outra postagem. Para iniciar a trilha, após estacionar o carro, continue pela estrada, passe a ponte sobre o Rio das Pacas e siga em frente pelo caminho principal.

Uma vez que você chegou no início da trilha, só há uma coisa a fazer: pegar fôlego e se preparar para a subida pela encosta do Morro do Trombudo. A trilha basicamente é um morro, então primeiro você só sobe, sobe, sobe, depois desce, desce desce, sempre pelo calçamento.

Apesar de curta e simples, a inclinação pode ser bem cansativa, especialmente para quem não está com o fôlego em dia. O azul do mar fica extraordinário e a vista é realmente linda. Ao passar por algumas casas e chegar no plano, há uma entrada à esquerda, que vai direto para a praia, se você continuar reto pela trilha vai chegar no Bar do Quirino, uma casa laranja.

A Comunidade do Saquinho existe desde que os primeiros moradores açorianos chegaram à região, na década de 1940 em busca de paz, local para cultivo e pesca. A comunidade já contou com dezenas de casas e centenas de moradores, mas com o isolamento e a falta de infraestrutura, como energia elétrica, água encanada e sinal de celular estável, os jovens se mudaram para bairros com estrutura e conforto. Atualmente a comunidade possui algumas poucas casas e moradores fixos. Ao chegar na comunidade, a primeira casa que você vê é uma que possui retratos desenhados nas janelas. São o seu João e a Dona Maria, antigos moradores locais que, mesmo já falecidos, mantêm sua presença na entrada da comunidade.

Após a Praia da Solidão, continuamos em direção à Praia de Naufragados, que fica a cerca de 7 km de distância. Após passar a comunidade, o calçamento termina e a trilha se fecha.

Após caminhada pela costa, chegamos à Praia de Naufragados, é a praia mais ao sul de Florianópolis, o acesso pode ser feito por trilhas ou tomando uma embarcação na praia da Caieira da Barra do Sul até a ponta de Naufragados.

Não se sabe ao certo a razão para o nome dessa praia. Há duas hipóteses pelo site da cidade:

a) a primeira refere-se ao naufrágio de uma das embarcações da expedição de Juan Díaz de Solís, ali ocorrida em abril de 1516, ao buscar o abrigo da baía Sul. Aleixo Garcia e mais cerca de dez tripulantes sobreviveram a este naufrágio, tendo vivido por alguns anos entre índios Carijós que habitavam aquele litoral;

b) outra versão atribui esse nome ao naufrágio de duas embarcações de médio porte usadas pelos portugueses, bem em frente à praia, em 1753. Seguindo determinações da Corte Portuguesa, cerca de 250 colonos açorianos viajavam para o Rio Grande do Sul quando ocorreu o acidente nesse local. Só 77 colonos escaparam, dos quais parte ficou na Ilha e outros seguiram para Laguna e Rio Grande do Sul;

Ao final, para chegar no nosso ônibus, fizemos a trilha até Naufragados, que é bem marcada, sendo bastante utilizada pelo menos desde a inauguração do farol, no costão direito da praia, em 1861.

Além do Farol, erguido em 1861, há também alguns trechos de muralhas e o armamento original de três canhões Armstrong de 120 mm C/40 fabricados em 1893, e que ainda se encontram em bom estado de conservação, que faziam parte de uma fortificação que integrava o antigo sistema defensivo da ilha de Santa Catarina.

Na praia, que encontra-se em área de preservação do Parque Estadual do Tabuleiro, existem diversas casas de madeira, formando uma pequena comunidade, onde funcionam quatro restaurantes. Mais ao Sul, perto da Ponta dos Naufragados, está a Ilha de Araçatuba, onde foi erguida a Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba, em 1742.



Essa nossa trilha foi cheia de belas imagens e histórias! Você gostou?

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