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Startup de Criciúma cria consórcio de empresas e ICTs no combate a Covid-19

A startup Fiber Inova, incubada no Colearning Satc, em Criciúma, teve um projeto de pesquisa selecionado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) como uma ação de combate ao novo coronavírus. A chamada “Startups Covid-19” buscou iniciativas com tecnologias complementares para ampliar o resultado no combate à doença.

Com uma proposta inovadora, a Fiber iniciará a pesquisa de um material novo, biodegradável e com a capacidade de proteger as pessoas contra o vírus. Feito a partir de polímeros, o material será aplicado na confecção de máscaras. “O produto é antimicrobiano e antiviral. Testar neste momento, durante a pandemia, é importante porque permitirá observarmos os resultados”, explica o CEO da Fiber, Leandro Antunes Berti.

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Junto a startup há aliados de peso na pesquisa. O Centro Tecnológico Satc (CTSatc), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Cetarch, Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) e Instituto de Energia Nuclear (IEN), são Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) que vão atuar com suas expertises.

“A Fiber realiza consultorias em inovação estratégica para empresas e governos e também atuamos no desenvolvimento tecnológico de produtos, conectando o cliente com pessoas, empresas e projetos de tecnologia de alto impacto”, descreve Berti.

Na noite da última quarta-feira, o ministro Marcos Pontes e o presidente da Finep, general Barroso Magno, anunciaram as 53 propostas que foram aprovadas na chamada pública. A partir de agora será formalizado o contrato para o início das atividades de pesquisa. “Temos a percepção de que o material é eficaz, mas somente o estudo é que vai efetivar isso”, reforça o CEO da Fiber.

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