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Somos todos protetores

Acolher, tratar, castrar e encaminhar para adoção é a melhor forma para transformar, muitas vezes para salvar, a vida de um animal em situação de abandono. E esse não deve ser um trabalho exclusivo do poder público ou de Ongs de proteção animal, pois não há abrigo público ou casa de protetor que dê conta de tanta demanda. Quem realmente se preocupa com os animais não deixa de fazer a sua parte quando se depara com uma situação de abandono. Quer salvar uma vida!? O negócio é arregaçar as mangas! Nada de terceirizar responsabilidade!

 

Reconhecendo o apuro

Nem todo cão ou gato que está na rua encontra-se, necessariamente, em situação de maus tratos ou sofrimento. Existem cães e gatos que têm um tutor, mas são livres para dar suas voltinhas (por mais polêmica que gere a prática). São também encontrados pelas ruas cãezinhos e gatinhos minimamente adaptados com a situação. Que já sabem onde encontrar comida e abrigo provisório, que estão aparentemente saudáveis, que não demonstram estar desesperados ou perdidos. Muitas vezes essa turminha já é, sem saber, um animal comunitário, contando com a simpatia e alguns cuidados da população em torno. Todos eles merecem o aconchego e a segurança de um lar? Claro que sim! Só que, infelizmente, eles ainda são muitos, e pouca gente disposta a ajudar, por isso a tendência é priorizar agir em situações mais urgentes.

 

“Socorro, estou perdido!”

Quem nunca se deparou com um cãozinho visivelmente desorientado, correndo de um lado para o outro no asfalto, em risco de atropelamento, ou então seguindo as pessoas na calçada com carinha de “estou apavorado, me ajuda!”? São comportamentos típicos de animais recentemente perdidos ou abandonados. Eles não sabem se defender nas ruas e a atitude correta nessa hora é resgatar imediatamente. O próximo passo é divulgar nas redes sociais, entres clínicas veterinárias e pet shops, em busca de encontrar o tutor. Geralmente, nos casos de cães perdidos, o tutor já estará também a procura do amigo. Portanto, é questão de tempo e busca ativa para promover o reencontro! E não tem recompensa que pague a alegria do cãozinho correndo para os braços do tutor! Missão cumprida com sucesso!

 

Vítima de abandono

Quando o tutor não aparece, é grande a probabilidade do resgatado ter sido vítima de abandono. Nesse caso, a pessoa responsável pelo resgate ou adota o amigo ou encaminha para adoção responsável. Em um primeiro momento, seria interessante oferecer para amigos, pessoas próximas. Caso ninguém se interesse pelo mascote, o próximo passo é fazer propaganda nas redes sociais, com fotinhos fofas e ressaltando as qualidades do amiguinho. Na hora da divulgação, as Ongs de proteção animal podem auxiliar, pois contam com páginas nas redes sociais, sendo que algumas realizam feiras de adoção. O importante é cuidar do amiguinho até conseguir encaminhá-lo a um novo, e responsável, lar.

 

Agir nas emergências

Cães e gatos visivelmente doentes ou machucados (atropelados, por exemplo) devem ser imediatamente resgatados por quem se importa. Quando a pessoa que resgatou não dispõe de condições financeiras para a consulta veterinária e realização do tratamento, uma boa alternativa é organizar uma vaquinha entre amigos, vizinhos ou nas redes sociais. Quase certo que a ajuda virá! Fornecer lar provisório ao cãozinho ou gatinho em tratamento é a parte mais importante do resgate, afinal o amor é o melhor remédio!  Amiguinho recuperado, hora de encaminhá-lo à adoção responsável, isso se ele já não estiver fazendo parte da família! Nesse caso, a retribuição vai ser grande, em forma do mais puro amor.

 

 Voluntariado tem limite

Protetores de animais, sejam eles independentes ou vinculados a Ongs, muitas vezes têm seus lares já lotados de cães ou gatos resgatados. Protetores são voluntários, não ganham, mas sim dedicam recursos financeiros, além de tempo, à causa. São cidadãos comuns, com suas responsabilidades, suas famílias, seus empregos, porém com um amor especial pelos animais o que, muitas vezes, lhes sobrecarrega a rotina, o orçamento, e mesmo a alma. Por isso a importância de cada um que se importa fazer a sua parte. Animal em risco já acolhido por quem presenciou a situação, a Ong e o protetor independente podem ajudar sim, por exemplo, com a indicação de veterinário a preço social, subsidiando parte do tratamento, promovendo vaquinhas, intermediando a castração, contribuindo para a adoção responsável através das páginas nas redes sociais ou feirinhas de adoção. O que não pode é apenas chamar a Ong ou o protetor e virar as costas. Quem ama, cuida!

 

Atendimento gratuito

Criciúma disponibiliza atendimento veterinário baixa complexidade gratuito a cães e gatos em situação de rua, comunitários, e também tutelados por pessoas com renda de até três salários mínimos e residentes no município. O atendimento é realizado de segundas às sextas-feiras, das 07 às 11:30 e das 13:00 às 15:30, e pode ser agendado pelo whatsapp 48 3445-8729.

 

Me leva

Três princesas, porte médio, são as candidatas de hoje para um lugar no seu coração! Manas, quatro meses, castradas. Contato pelo telefone 48 999644603 ou whatsapp da coluna, 48 8412-3146.

Mais candidatos à adoção responsável podem ser encontrados no link: https://www.facebook.com/groups/956037574438614/?ref=share

 

 

 

 

 

 

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