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Salvaro mantém reajuste de 4.36% para servidores e enviará novo projeto à Câmara

Reunião entre o prefeito, Clésio Salvaro, e vereadores de Criciúma ocorreu na manhã desta quarta-feira, dia 24; projeto deve ser votado em sessão extraordinária ainda esta semana

Uma reunião entre o prefeito, Clésio Salvaro, e a Câmara de Vereadores foi realizada na manhã desta quarta-feira, dia 24, na Prefeitura de Criciúma. Na pauta, o reajusta salarial dos servidores públicos que se encontram em estado de greve.  O Sindicato dos Servidores Públicos de Criciúma e região (Siserp) não foi chamado para o encontro.

“Prefeito irá encaminhar outro projeto concedendo só a inflação de 4.36% para todos os servidores de forma geral. Não vai mexer nos quadros dos professores”, informou o presidente da Câmara, o vereador Salésio Lima.

O primeiro projeto enviado pela Prefeitura à Câmara com o reajuste de 4.36% foi rejeitado por unânimidade.  Tendo em vista que trazia diferentes reajustes, especialmente, para os professores. Agora, o novo projeto não terá distinção.

“Estamos aguardando. Agora o prefeito irá pedir uma sessão extraordinária. Se pedir hoje (quarta-feira) provavelmente que vamos chamar para este sábado (27) de manhã ou a tarde. Precisa de três dias após a convocação”, explica o presidente da Câmara.

Desde o início das negociações a Prefeitura mantém a proposta de reajuste salarial dos servidores públicos de Criciúma em 4.36%, que seria a inflação deste ano. Porém, os servidores buscam um reajuste de 14.36% referentes a inflação de 2021 e 2022.

“Estamos ouvindo e avaliando o que as redes estão trazendo. Até agora não chegou nada formal para nós. Estamos aqui articulando o movimento a partir do estado de greve que estamos. Na assembleia que tivemos ontem (terça-feira)  ficou definido que cada passo que o governo der, terá um passo nosso”, ressalta a presidente Siserp, Jucélia Vargas.

Pagamento pode ser afetado

Uma das questões levantadas pela Prefeitura, aos 17 vereadores de Criciúma, é que o pagamento dos servidores públicos será afetado caso o novo projeto de reajuste seja rejeitado pela Câmara. No caso, os servidores não irão receber os benefícios previstos na Lei de Revisão Geral Anual anterior.

Porém caso o novo projeto seja aprovado, a Prefeitura garante que o pagamento será contabilizado 100%. “O prefeito disse que ia deixar todo mundo de prontidão para trabalhar final de semana para que a folha seja rodada e dia 31 (maio) seja paga”, comenta o presidente da Câmara. “Se for reprovado tem que ter outro projeto, mas segundo ele, ele vai na via judicial. Se isso acontecer muita coisa ficará sem pagar porque tem que ter autorização do legislativo”, finaliza.

 

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