Saiba quais os procedimentos que a direção da Afasc tomou após a suspeita de desvio de carnes
A direção da Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc), se manifestou na tarde desta segunda-feira, 28, e falou com a imprensa, sobre o desvio de carnes da merenda escolar do município.
Enquanto a polícia civil apura o episódio, neste primeiro momento, a direção da Afasc decidiu por suspender o contrato com o atual fornecedor de carne, onde já foi contatado um outro; além de romper o contrato de trabalho com a nutricionista (que está de licença médica por 15 dias).
Como forma de melhorar a atividade com relação a merenda escolar, está sendo realizada uma prestação de contas especial (que deve levar em torno de 20 dias), onde feito um levantamento técnico baseado no cardápio diário e na verificação dos quantitativos do que foi utilizado e comprado.
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“Vamos analisar os pontos falhos e a Afasc buscará ressarcimento, se assim ocorreu. Se teve a participação de mais pessoas, isso cabe a polícia civil investigar”, disse o advogado da instituição, Alexandre Barcelos.
Projeção anual para a compra dos produtos era feita pela nutricionista
Durante a coletiva foi explicado que: a nutricionista fazia a projeção anual do que precisava, e com base nisso, a Afasc programava a atividade financeira. A cada mês, o cardápio era modificado de acordo com a orientação técnica da profissional, que por sua vez fazia os pedidos, comprava e conferia não só o recebimento de carne, mas sim de todos os gêneros alimentícios, como também acompanhava a qualidade da produção desses alimentos para as crianças.
“O cardápio era balanceado, em momento algum faltou alimento para os alunos e a instituição não tinha o porquê de desconfiar. Sempre entendemos que o serviço estava sendo feito. O fornecedor sendo contratado e fazendo a entrega a cada 15 dias. Se foi em outro horário em carro particular, com certeza não era do conhecimento da direção”, comentou o diretor -executivo da Associação, Adriano Boaroli.
“Num universo de aproximadamente cinco mil crianças, 32 Ceis, embora seja um quantitativo que assusta, isto diluído nas cinco refeições que a Afasc presta por dia, e no volume de refeições que acaba oferecendo até é imperceptível, sobretudo porque o encaminhamento da Afasc em relação as refeições são técnicas”, finaliza o advogado.
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