Saiba como as terapias alternativas são aliadas no tratamento da dor
Acupuntura e Auriculoterapia buscam a recuperação da saúde em projeto de extensão da Unesc em prática na RFCC de Içara
Uma vez por semana, Janice Raick Viana, 53 anos, recebe tratamento gratuito e especial no espaço da Casa Rosa, da Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFFC), em Içara. Com dificuldades para dormir, quadro de ansiedade e algumas dores, ela faz sessões de acupuntura e auriculoterapia (aplicação de finas agulhas em pontos específicos do corpo para tratar doenças). Segundo ela, desde que iniciou, o quadro de insônia vem diminuindo, como também os demais sintomas melhorando assim, sua qualidade de vida. “Na segunda sessão já percebi melhora. É muito bom”, conta ela que é paciente oncológica e segue em tratamento.
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O trabalho na Rede Feminina é desenvolvido desde junho deste ano, uma vez por semana, pelo projeto de extensão da Unesc – Amapi (Atendimento Multidisciplinar em Acupuntura e outras Práticas Integrativas). Liderado pela professora Evelin Vicente, dos cursos de fisioterapia e biomedicina, o projeto existe há dois anos em Criciúma atendendo pacientes oncológicos, comunidade, funcionários e alunos da universidade e agora se estendeu para Içara. A parceria se estende também junto a Associação Amor a Vida (Amovi) de Criciúma com a ideia de proporcionar ao paciente promoção de saúde.
“Conseguimos ultrapassar os muros da universidade e trazer o trabalho para cá. Atuamos com acupuntura e auriculoterapia que são recursos terapêuticos com baixo custo, fácil aplicação e que trazem resultado. O objetivo é de promover saúde como tratamento em diversos benefícios. É muito gratificante, principalmente quando recebemos um retorno positivo do paciente”, conta satisfeita a professora.
Evelin explica que a aplicação das agulhas, dura em média meia hora e deve ser feita uma vez por semana. “Em poucas semanas já é possível atingir um resultado. As principais queixas são de ansiedade, depressão e insônia. Muitos conseguem até mesmo diminuir o uso de medicação”, destaca a professora.
Com queixas de dor de cabeça e ansiedade, a servidora pública, Monica Regina da Silva, 49 anos, procurou as terapias naturais. “Tem me ajudado bastante proporcionando um grande alívio. Estou amando, pois o bem-estar é enorme. Recomendo”, diz ela que está em sua quarta sessão. Mesma opinião de Márcia da Silva dos Reis, 58 anos. “Já melhorei bastante de minhas dores. Estou bem melhor”, garante.
RFCC agregando novos serviços
Além da parceria junto a Unesc a vinda do tratamento para a Casa Rosa, surgiu com auxílio da Associação Amigas do Peito (Ampi) Içara. Voluntária há 30 anos, a presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Içara (RFCC), Neci Terezinha Maciel Grave, destaca. “Quando construímos a Casa Rosa já era com a ideia de agregar outros serviços além dos que já disponibilizamos. E estamos conseguindo. Fechamos a parceria com a Unesc que está nos trazendo muitas coisas boas, realmente trata-se de um trabalho maravilhoso”, considera.
Com ações com foco na prevenção e combate aos cânceres de mama e colo de útero, a Casa Rosa realiza atendimento gratuito com clínico geral, radiologista, mastologista e outros. “Em 2021, foram em média sete mil atendimentos”, destaca a presidente. Consultas podem ser agendadas de segunda a sexta-feira – das 7h30 às 12h e das 13h às 16h30, pelo telefone (48) 3432 3461, ou pessoalmente na Casa Rosa, na Rua João Menegaro, 1185, bairro Primeiro de Maio, em Içara.
Busca por voluntárias
A RFCC também busca por voluntárias a partir dos 18 anos de idade. Interessadas podem entrar em contato com a presidente, Neci, pelo telefone da Rede Feminina.
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