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Prefeitos tucanos querem partido com Moisés

Sem Clésio Salvaro, de Criciúma, que havia se encontrado com Carlos Moisés (Republicanos) na terça-feira, dia 24, 20 dos 31 prefeitos do PSDB disseram ao governador que vão sugerir à executiva tucana que defina uma composição com o pré-candidato à reeleição ao governo.

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A resolução que saiu de um almoço na Casa d’Agronômica, na quarta-feira, dia 25, não é uma mera coincidência com o que ocorreu menos de 12 horas antes com prefeitos, deputados e ex-governadores do MDB que desafiaram a executiva estadual ao propor uma reunião extraordinária para avaliar uma aliança com Moisés.

O encontro foi solicitado pelos prefeitos Marcos Pedro Veber (Luiz Alves), André Moser (Indaial) e Clenilton Pereira (Araquari), entusiastas do apoio a quem tem distribuído recursos e atendido as prefeituras, no que consideram a maior movimentação municipalista já ocorrida no Estado.

Mais signatários

Os três idealizadores do encontro se juntaram aos prefeitos de Agronômica, Alfredo Wagner, Bocaina do Sul, Guatambu, Irineópolis, Monte Castelo, Nova Veneza, Novo Horizonte, Porto União, Rio dos Cedros, Santa Rosa do Sul, São Bento do Sul, São Bernardino, São Cristóvão do Sul, Siderópolis, Timbó Grande e Xanxerê, que estão alinhados aos deputados estaduais Marcos Vieira e Vicente Caropreso.

O PSDB compôs uma federação com o Cidadania, e não há como as siglas que, na prática, atuam juntas, buscarem caminhos diferentes na eleição.

Antídio na Assembleia 1

O ainda pré-candidato do MDB ao governo Antídio Lunelli deu uma incerta na Assembleia na quarta, para saber se era verdadeiro o que ouviu sobre o PSD, que estaria disposto a discutir a cabeça de chapa com o emedebista.

O assunto não era bem assim, mas pessedistas como Julio Garcia e Eron Giordani estão determinados a fazer qualquer movimento para que Antídio mantenha a pré-candidatura, mesmo que isolado e sem o apoio de quase ninguém dentro das hostes emedebistas.

Antídio na Assembleia 2

Antídio não saiu de mãos vazias, mas com um pedido para prosseguir na batalha com aquele apoio questionável de “a gente conversa no segundo turno”.

O problema do pré-candidato emedebista é no primeiro turno, se conseguir disputar a eleição, e não foi por deferência a oferta pessedista, mas com o único objetivo de evitar que o MDB siga com Moisés.

Antídio sabe que se não reverter a ação da bancada estadual, da maioria dos prefeitos, dos vices, dos vereadores e do ex-governadores Eduardo Pinho Moreira e Paulo Afonso Vieira pró-Moisés, corre o risco de passar por um vexame, levar apenas o CNPJ e não a força da militância, isso sim interessa ao PSD e a Gean Loureiro (União).

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