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Deu a lógica: Clésio fica fora da eleição

Prefeito com um dos maiores índices de aprovação no Estado, com mais da metade do mandato pela frente, uma série de investimentos e obras programadas, que somam R$ 600 milhões, Clésio Salvaro (PSDB) não deixará o cargo paa se jogar em uma aventura eleitoral ao lado do também prefeito João Rodrigues (PSD), de Chapecó.

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Em uma nota quase que lacônica, Clésio afirma que “é preciso ter muita coragem para não aceitar um desafio desses, com o convite do meu colega prefeito João Rodrigues e do Luciano Hang, mas por amor a Criciúma, eu governarei a minha cidade até o último dia do meu mandato, em 2024”.
Nos bastidores, sabe-se que o quadro nacional ainda indefinido, a opção que agrada o criciumense do prefeito estar em uma chapa bolsonarista por excelência, não são exatamente garantias de que a eleição seria favas contadas.

Há também a questão local, a passagem para o vice, o jornalista Ricardo Fabris (PSD), que suscitaria polêmica caso se confirmasse, por exemplo, a iniciativa de montar um secretariado sem qualquer pitaco de Clésio, o que teria originado a frase do deputado Julio Garcia: “O Fabris eu controlo!”

Pelo sim, pelo não, Clésio que também tem negócios de família para ficar por perto, decidiu se afastar do embate eleitoral, antes que comecem a pipocar as inevitáveis críticas a João, alguma delas já conhecidas, como a detenção na Penitenciária da Papuda, em Brasília, em função da retroescavadeira adquirida pela prefeitura de Pinhalzinho, no Oeste, que lhe valeu até ter o nome na lista da Interpol e uma chegada ao país pelo Paraguai.

Isso não significa que o projeto de João ao governo, ao lado de Hang, que concorreria ao Senado pelo PP, esteja torpedeado, pois não faltam apoiadores, até mesmo dentro do Palácio do Planalto, para esta campanha.

Depois, Clésio se manifestou nas redes sociais. Assista ao vídeo na íntegra:

 

Segunda desistência

A chapa com João Rodrigues é forte, mas o prefeito precisa avaliar o desgaste embora seja uma dos poucos políticos catarinenses a amealhar votos e todas as regiões do Estado e ainda ter o indisfarçável apoio do amigo pessoal, o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Antes do tucanos Clésio dizer não, o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (União) já havia retirado qualquer esperança de João em compor a chapa. O que parece estar falhando, nesta estratégias, é a mão de dois experientes políticos: o deputado estadual Julio Garcia e o ainda secretário da Casa Civil, Eron Giordani, responsáveis por inflar o projeto do prefeito de Chapecó pelo PSD.

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