Quase mil novos empregos foram criados na região carbonífera em setembro

Os 12 municípios da região carbonífera tiveram a criação formal de 969 novas vagas de trabalho no mês de setembro. No acumulado do ano, 7600 novas vagas foram criadas na região. Os dados foram divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho e Previdência, e fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

Segundo a Associação Comercial de Criciúma (Acic), o desempenho é o quarto melhor do ano, abaixo apenas de fevereiro, onde foram cridos 1612 postos de trabalho, março que teve 1.202, e junho, com a criação 998 novas vagas. Os dados representam, também, um crescimento de 38,03% na comparação com agosto, quando houve o acréscimo de 702 vagas.

 

Crescimento puxado pela indústria

A geração de empregos no mês passado foi liderada pela indústria, com 512 postos de trabalho formal adicionados. A seguir, vêm o setor de serviços, com 368, e o comércio, com 119 novas vagas. A construção civil e a agropecuária registraram saldo negativo no mês, com o fechamento de 14 e 16 vagas, respectivamente. Assim, a região terminou setembro com 148.633 pessoas trabalhando com carteira assinada.

 

Municípios

Entre os municípios, Nova Veneza teve o maior saldo de empregos em setembro, com 261 contratações a mais que demissões no período. Içara contabilizou 256 novas vagas, enquanto em Criciúma foram 255.

Também geraram novos postos de trabalho formalizados no período as cidades de Morro da Fumaça (90), Orleans (80), Siderópolis (36), Lauro Müller (28), Balneário Rincão (10), Cocal do Sul (8) e Treviso (2). Já Forquilhinha obteve saldo negativo (-29), assim como Urussanga (-28).

 

Acumulado do ano

Com o desempenho de setembro, a Região Carbonífera chegou a 7,6 mil novos empregos acumulados no ano, dos quais, 4.011 foram gerados em Criciúma. Na segunda posição está Içara, com 886 postos de trabalho adicionados entre janeiro e setembro, seguida por Orleans, com 807.

Das novas vagas, 4.008 foram ocupadas por mulheres, o equivalente a 52,74% do total, diante de 3.592 destinadas a trabalhadores do sexo masculino (47,26%). Em relação ao grau de instrução, 4.847 postos foram para pessoas com o ensino médio completo, representando 63,78% do total.