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PSD entra no modo praticar o gesto

Na foto em que receberam nesta terça (22) de braços abertos o comunicador Mário Motta, que disputará a candidatura a deputado estadual, integrantes graduados do PSD debatiam o jantar na noite anterior, na Macarronada Italiana, em Florianópolis, onde o ex-governador Raimundo Colombo deu sinal verde para o prefeito João Rodrigues construir a viabilidade de uma pré-candidatura, ato testemunhado pelo deputado Milton Hobus, presidente estadual da sigla.

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Não há em momento algum sinal de que Colombo abriu mão do projeto de concorrer ao governo, tampouco de João ter aceitado mais do que decidir, até o dia 31 de março, se renuncia ou não ao mandato, mas a narrativa do PSD é a de que o ex-governador teria praticado o gesto, resta saber a extensão desta retórica.

Com enorme densidade eleitoral, um dos poucos políticos baseados no Oeste que têm voto em todas as demais regiões do Estado, principalmente no litoral, sul e Vale do Itajaí, João é um candidato viável, porém está diante da difícil missão de se jogar em uma campanha incerta e sem mandato.

O dia para o prefeito de Chapecó dar uma pista, embora tenha ganho 10 dias de prazo para encorpar a pré-candidatura, será nesta sexta (25) e no sábado (26) quando fará as tradicionais festas de aniversário, 55 comemorados nesta quarta (23), com direito ao lançamento das pré-candidaturas da deputada Marlene Fengler a federal e da mulher Fabiana Matte Rodrigues a estadual

 

Caminhos

Para Colombo, o que interessa é uma definição de seu maior obstáculo dentro do PSD, já que, antes de praticar o tal gesto, falou com o senador Esperidião Amin (PP) e quatro emedebistas: Antídio Lunelli, Celso Maldaner, Carlos Chiodini e Valdir Cobalchini.

A barreira que o ex-governador tem que transpor é um João que empolga deputados e filiados com mais chances de amealhar alianças, tanto que a bolsa de apostas dos últimos dias dá como certa a condição dele estar na cabeça de chapa, ter Gean Loureiro (União) de vice e o empresário Luciano Hang, que está de malas prontas para o PP, para o Senado.

 

Pudera

Difícil é avaliar como o prefeito da Capital, reeleito em primeiro turno, dirá ao seu eleitorado que deixará o cargo para ser vice na majoritária, o que transforma a pretensa costura em uma articulação complicada.

Gean já falou com Colombo, Antídio Lunelli e Celso Maldaner, ambos do MDB, mas ainda carece de parceiros para empreitada, até porque um dos que dava como certo, o Republicanos, já está com Moisés, e outro, o Podemos, já se encaminha para o governador.

A Gean resta esperar pela aliança nacional entre União, MDB e PSDB para ver seus reflexos no Estado.

 

Menos Moisés, mais Franzner

Foto: Soledad Urrutia/ Divulgação

Antídio e Celso dão sinais evidentes de que estão próximos do isolamento antes do tempo e o prefeito de Jaraguá do Sul começou a conversar com o vice Jair Franzner, nesta terça (22), a transição que culminará na renúncia do titular, dia 2 de abril próximo.

Curiosamente a conversa foi em Florianópolis, na sede do Diretório Estadual.

Assessores de Antídio negam, mas na conversa que tiveram com o pessedista Milton Hobus, os emedebistas teriam deixado claro que até aceitam ser vices, quem sabe de João Rodrigues, menos fazer qualquer acerto com Moisés.

O fato está em que os partidos estão reticentes sobre Antídio, cada vez mais apresentado à realidade de que enfrentará muita resistência para fechar acordos que encaminhem o projeto ao governo.

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