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Projeto de Educação Ambiental e Segurança Hídrica é levado para escolas

Ao todo, quatro municípios, Araranguá, Criciúma, Maracajá e Nova Veneza receberão a formação com abordagem sobre quatro temas diferentes sobre hábitos e atitudes sustentáveis

Levar mais ensinamentos sobre os recursos hídricos às escolas. Esse é o objetivo do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba que iniciou um projeto de Educação Ambiental e Segurança Hídrica. Por meio da atuação da equipe técnica do ProFor Águas Unesc – projeto que presta suporte técnico ao Comitê –, o órgão contribuirá na formação dos cidadãos, principalmente no que diz respeito à preservação e conservação da água. Ao todo, quatro municípios, Araranguá, Criciúma, Maracajá e Nova Veneza receberão a formação com abordagem sobre quatro temas diferentes sobre hábitos e atitudes sustentáveis.

O projeto piloto tem como público-alvo adolescentes de 10 a 16 anos, que estejam matriculados nas escolas municipais e estaduais das sub-bacias do Rio Mãe Luzia e Rio Araranguá. Durante os encontros, serão abordados quatro temas por turma, sendo: o que é bacia hidrográfica; qual o papel do órgão; os caminhos que a água percorre; e o consumo da água, a crise hídrica e as mudanças climáticas. E para melhorar o aprendizado de todos, serão realizadas rodas de conversa com os alunos, tanto de maneira teórica quanto com atividades práticas, e disponibilizados materiais de apoio e informativos.

Instituições de Nova Veneza já receberam o projeto, como a Escola Básica Municipal Líbero Ugioni, do bairro São Francisco. Na primeira visita, uma palestra destacou a importância da preservação da água, dos rios e o quanto é necessário a participação de todos para manter um manancial.

De acordo com a diretora, Suzana Catarina Piazza Conti, este projeto é primordial para as escolas e estudantes. “É importante que os alunos compreendam a importância de preservar os rios, para que toda população possa, hoje e no futuro, usufruir de todos os benefícios que essas águas trazem para nossas vidas. Apoiamos as ações que o Comitê desenvolve, principalmente para ajudar a preservar e manter viva a beleza dos nossos rios”, enfatiza.

Outra turma que teve a oportunidade de ouvir e aprender foi do Colégio Estadual Abílio César Borges, também de Nova Veneza. De acordo com a diretora, Solange Brogni Destro, o projeto ambiental nas escolas esclareceu dúvidas referentes a situação dos rios e afluentes. “O ser humano deve preservar desde cedo a natureza em que está inserido e, nesse cenário, promover uma formação de indivíduos conscientes, com um olhar diferenciado para as questões de preservação ambiental, é indispensável”, destaca.

Conforme a técnica em Gestão Hídrica do ProFor Águas Unesc, Sabrina Baesso Cadorin, de forma geral, o objetivo com a execução do projeto também é motivar os estudantes a compartilharem os conhecimentos adquiridos com famílias, amigos e comunidade. “Com a finalização da primeira fase no fim deste ano, a expectativa é capacitar 200 alunos sobre gestão e segurança hídrica”, informa a técnica que atua junto ao comitê e conduzirá palestras em sala de aula, proporcionando acesso às informações sobre segurança hídrica.

 

Segundo a presidente do Comitê Araranguá/Mampituba, Eliandra Gomes Marques, a educação ambiental contribui para a conservação e mitigação de todos os ecossistemas. “Envolver a população do território do Comitê em ações de cuidado com o meio ambiente, tanto em espaços de educação formal quanto não-formal, resulta na busca por soluções efetivas. A nossa iniciativa trata dos recursos hídricos, conceitos de bacia e microbacia, portanto, a troca de informação favorecerá os estudantes, além de auxiliar na formação de pessoas com consciência da importância da conservação da água, que cultivem atitudes sustentáveis por muitas gerações”, destaca.

Para o vice-presidente do comitê, Juliano Mondardo Dal Molin, este projeto é importante para conscientizar a comunidade. “Muitos alunos vão conhecer melhor sobre as águas e como funciona um comitê de bacia. E, claro, focamos sempre na educação, para que as futuras gerações venham com este conhecimento e, lá na frente, saibam fazer a gestão da água, para cuidar deste bem precioso”, finaliza.

 

 

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