A coordenação do serviço de transplantes do Hospital São José completa um ano do primeiro transplante de rim na região Sul catarinense. O procedimento foi realizado em uma jovem de 19 anos que aguardava na fila há um ano.
“O transplante renal, além de representar a ampliação de serviços para o Hospital São José, diminuiu o deslocamento dos pacientes a outras regiões. O sucesso até agora alcançado é fruto do alto nível dos profissionais que aqui trabalham e de toda a tecnologia utilizada no hospital. Tudo isso à disposição da comunidade”, destaca o diretor técnico do hospital, Raphael Elias Farias.
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A médica nefrologista e responsável técnica pelo serviço, Cassiana Mazon Fraga, explica que a cirurgia do transplante é complexa. Segundo ela, os cuidados pré e pós-transplante exigem uma equipe preparada e especializada 24 horas por dia o ano todo. “Poucos hospitais do Estado estão habilitados para fazer este tipo de procedimento, sendo que o São José em um ano da implantação do serviço, mesmo em meio a uma pandemia, conseguiu realizar 21 procedimentos”, disse ela.
E completa. “Temos que agradecer aos pacientes pela confiança, aos doadores e familiares dos doadores pela generosidade, ao hospital São José pelo investimento que faz para oferecermos esse tratamento tão especial; e claro a todos profissionais que estiveram envolvidos. Conseguimos ajudar muitas pessoas que estavam precisando, e queremos aumentar esse número. Tirar um paciente da diálise é algo muito gratificante e especial em nossa profissão”, considera.
Saiba mais
Atualmente no serviço de transplante participam nefrologistas, urologistas e cirurgiões, bem como uma equipe multidisciplinar com enfermeiras, fisioterapeutas, psicólogos e terapeuta ocupacional. Em Santa Catarina, são mais de 300 pessoas na fila a espera de um rim.
Segundo dados da Central de Transplantes de Santa Catarina, o Estado possui a melhor média de doadores de órgãos por milhão de habitantes: 26,9. ” Isso mostra que o trabalho das equipes de captação de órgãos é um trabalho de excelência e muito bem feito; além claro, de ver como o povo catarinense é generoso”, finaliza Cassiana.