Mais de 180 vil vagas formais de emprego são criadas em SC; na região são 3,7mil
De acordo com os dados do Caged, Criciúma e Içara lideram o ranking. Entre janeiro e junho foram acrescentadas 3.789 vagas com carteira assinada na região
Com o acréscimo de 489 vagas em junho, a Região Carbonífera acumula 3.789 empregos formais acrescentados no primeiro semestre deste ano, alcançando 150.982 postos de trabalho com carteira assinada na soma dos 12 municípios. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quinta-feira, 27, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Entre os municípios, o melhor desempenho pertence a Criciúma, onde foram adicionadas 1.648 vagas no período. Içara está na segunda posição entre os que mais geraram empregos formalizados, com 417 acumulados entre janeiro e junho.
A seguir, vêm Orleans, com 398 vagas acrescentadas nos primeiros seis meses do ano; Urussanga, com 269; Morro da Fumaça, com 259; Siderópolis, com 250; Forquilhinha, com 203; Balneário Rincão, com 138; Nova Veneza, com 123; Lauro Müller, com 78; e Cocal do Sul, com 14. Apensas Treviso teve saldo negativo no período, registrando oito demissões a mais que contratações.
Setores
O setor de serviços respondeu por 70,04% do total de vagas formais adicionadas no período, somando 2.654 entre janeiro e junho. Ainda assim, o setor continua com o segundo maior estoque de empregos, com 52.249 postos ocupados. Nesse quesito, a liderança segue com a indústria, que gerou 713 novas vagas no primeiro semestre e chegou a estoque de 61.080 empregos com carteira assinada na região.
Nos demais grupamentos, a construção foi responsável pela abertura de 268 vagas, acumulando estoque de 7.012 empregos formais. O comércio contribuiu com 150 novos postos e a agropecuária, com quatro, alcançando estoque de 30.029 e 612, respectivamente.
Estado e região seguem tendência nacional
Os dados da região seguem uma tendência nacional, pois no país o saldo também foi positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos. O Brasil fechou o primeiro semestre de 2023 com 1.023.540 empregos formais criados, resultando em um estoque de 43.467.965 postos de trabalho ocupados ao fim do mês de junho.
Com estoque de 2.405.131 vagas formalizadas, Santa Catarina adicionou 61.533 empregos no primeiro semestre deste ano, sendo 33.200 nos serviços, 17.484 na indústria, 9.630 na construção, 838 no comércio e 381 na agropecuária.
Apenas no mês de junho, 118,4 mil pessoas foram admitidas, enquanto 116,5 mil foram demitidas no estado — resultado positivo de 1.899 vagas formais. Levando em conta os últimos 12 meses, os catarinenses acumulam 64,3 mil empregos criados com carteira assinada.
Com isso, o Brasil chega a um total de 43,4 milhões de pessoas no mercado formal, o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
Em junho, o saldo foi de 157 mil postos formais, com variação positiva em 24 dos 27 estados e nas cinco regiões do país. O país contabilizou 1,91 milhão de admissões e 1,75 milhão de demissões no período. Levando em conta os últimos 12 meses, o saldo positivo é de 1,6 milhão de vagas criadas.
O maior crescimento do emprego ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 76,4 mil postos formais — destaque para a área de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, com saldo de 40 mil postos.
A Agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27,1 mil empregos gerados, favorecido pelo cultivo de laranja, em especial no estado de São Paulo, e de soja.
A Construção Civil veio em seguida, gerando 20,9 mil postos, com destaque para obras de infraestrutura, acompanhada pelo setor do Comércio (saldo de 20,5 mil postos). A Indústria gerou 12,1 mil vagas com carteira assinada no mês.