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Primeira edição do Criciúma Chess Open encerra com premiação de destaques

Acic acolheu o torneio aberto de xadrez, que reuniu participantes de seis países e foi realizado desde a última sexta-feira, 13

Encerrou nessa quinta-feira, dia 19, a primeira edição do Criciúma Chess Open, promovida pela Associação Sul Catarinense de Xadrez (ACX Criciúma) e Fundação Municipal de Esportes de Criciúma, com o apoio também da Associação Empresarial de Criciúma (Acic). A competição encerrou com a premiação dos destaques de cada categoria. 

A competição reuniu 71 participantes, contando com a representação de seis países: Argentina, Brasil, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai. Do Brasil, participaram atletas de Roraima, Ceará, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, buscando a classificação entre os sete primeiros colocados, para garantir vaga à final dos Campeonatos Brasileiros de Xadrez Absoluto e Feminino. O desempenho dos atletas também contou pontos para o rating internacional. 

“Esse aberto internacional mostrou a força e a diversidade entre os enxadristas, tendo como uma grata surpresa o desempenho da geração mais nova. Foi uma demonstração do potencial do xadrez brasileiro”, avalia o coordenador de Xadrez da FME Criciúma, Claudionor Alcides Lima Pirola.

 Grandes mestres internacionais 

Mestre internacional, Luis Rodi também ressaltou o desempenho dos atletas mais jovens como um diferencial da competição. “Gostei muito de participar do torneio, que teve um excelente nível, foi bem organizado e ainda nos proporcionou conhecer um pouco da cidade”, enaltece o uruguaio radicado em Londrina (PR). Para ele, um dos pontos altos da experiência foi a oportunidade de conhecer a Mina de Visitação Octávio Fontana. 

“O torneio contou com três grandes mestres internacionais, o que é muito difícil de ocorrer, e enxadristas de cinco nacionalidades, algo raro também. Para nós, serviu para manter o foco nos torneios e, para o pessoal local, foi importante pelo intercâmbio”, considera Everaldo Matsuura, também mestre internacional e bicampeão brasileiro de xadrez. 

Participação e organização 

Integrante da equipe criciumense e da ACX Criciúma, Kathiê Librelato dividiu-se entre a organização e a competição. “Como atleta, é muito especial jogar em casa e fiquei feliz com as minhas partidas. Como alguém que ajudou a organizar, espero que o Criciúma Chess Open possa se consolidar como o torneio de abertura do calendário nacional”, aponta. 

“A Acic sente-se honrada por ter sediado uma competição de tamanha importância e sua estrutura seguirá à disposição para eventos que fomentem o esporte, a educação, a cultura, além de projetos que apoiem o setor empresarial e o desenvolvimento socioeconômico da região”, reforça o presidente da entidade empresarial, Valcir José Zanette. 

Diretora executiva da entidade, Maria Julita Volpato Gomes destaca que o campeonato está alinhado a uma das bandeiras defendidas pela Acic, a qualificação da educação. “Nos sete dias de competição, era perceptível o foco e concentração dos atletas, além do envolvimento das famílias. Quando a Acic pensou neste espaço, visava atender não só as demandas das empresas, mas também projetos e ações voltados à comunidade e esse é um deles”, observa. 

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