Prêmio Mulher Empresária: três empreendedoras receberão homenagem nesta terça

Destaques do empreendedorismo feminino, Léa Augusto, Miriam Barp e Zenaide Corrêa Rocha receberão o Prêmio Mulher Empresária, concedido pelo Núcleo da Mulher Empresária da Associação Empresarial de Criciúma (Acic). A cerimônia de entrega ocorrerá na terça-feira, dia 13, a partir das 19h, na sede da entidade empresarial.

“A Acic reconhece a força da mulher no comando dos negócios e nada mais justo do que demonstrar isso por meio da premiação. Temos visto que, cada vez mais, elas ganham espaço no mercado, se destacando pelas inovações e pelo olhar diferenciado que possuem, cuidando de cada detalhe, de cada pessoa que faz parte de sua empresa”, enaltece o presidente da Acic, Valcir José Zanette.

Para se chegar às premiadas desta terceira edição, foi elaborada uma lista das empreendedoras que se destacam nos negócios. Essa nominata passou por uma comissão de avaliação e foi submetida à votação das nucleadas. As três mais votadas receberão a honraria.

“Sempre consideramos, nas escolhas, a história empresarial, a evolução dos negócios e os diferenciais como empreendedores, e esses três nomes se destacam. São muitos anos de experiência e empreendedorismo, com um crescimento constante, sendo verdadeiros exemplos de garra, determinação e iniciativa para fazer algo diferente, reinventando-se com a ousadia de grandes empreendedoras”, define Silvana Preve de Souza, coordenadora do Núcleo.

As premiadas

A trajetória profissional de Léa Augusto começou no final dos anos 1970, como chefe do setor financeiro em uma cooperativa em Siderópolis. Ao longo dos anos, a cidade enfrentou uma grande crise econômica, levando Léa a se reinventar. Foi então que ela começou a costurar cortinas, sozinha nos fundos de sua casa, dando início à Léa Cortinas.

No começo dos anos 1990, além de manter seu ateliê de cortinas, Léa cuidava do negócio do ex-marido, que era uma funerária. No início dos anos 2000, após o divórcio, ela se mudou para Criciúma e começou a construir seu nome no mercado de decoração. Nos últimos anos, ela se aposentou, mas apenas na teoria. Na prática, está todos os dias na empresa.

Moda infantil

Há 44 anos, Miriam Barp abriu sua primeira loja, “A Cegonha”, que já mostrava a essência dessa mulher: marcas únicas e um gosto irreverente. Após oito anos, nasceu a primeira “Algodão Doce”, no “calçadão”, mais perto dos clientes.

Fez várias viagens de ônibus, e também de carro, cruzando o Brasil, sempre atrás de mercadorias diferenciadas e com preço justo. Em 2011, decidida a levar seu negócio a novos patamares, Miriam fez uma viagem à China, de onde trouxe um contêiner cheio de mercadorias importadas.

A inovação se consolidou com a terceira loja Algodão Doce, a maior de Criciúma, um prédio inteiro dedicado a vestir crianças com estilo, e com produtos multifuncionais.

Segmento de beleza

Filha de cabeleireira, Zenaide Corrêa Rocha, mais conhecida por Zazá, iniciou na profissão aos 12 anos e, aos 15 anos, já era reconhecida em Criciúma na arte dos penteados.

Durante o dia auxiliava a mãe no salão e à noite estudava. Em carreira solo, buscou o aprendizado total dos serviços de cabeleireiro. Fez cursos nacionais e internacionais, que se expandiram em convites para apresentações locais, estaduais e também em São Paulo, nas feiras da Cosmética e Hair Brasil.

Nos anos 1990, a filha Lucíola entrou na arte da maquiagem e, mais tarde, em colorimetria, se tornando sua parceira e sucessora.

Desde sempre passou seus conhecimentos profissionais aos colegas e até hoje ministra cursos particulares para formação de alunos para salões de beleza. Essa trajetória resultou na concretização do livro “Quantas Cabeças”.