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Possível fechamento do Bradesco gera protesto em Criciúma

O ato teve esquete teatral denunciando os problemas que o encerramento das atividades pode acarretar para a sociedade

Um protesto contra o fechamento do Bradesco no bairro Pinheirinho, em Criciúma, na manhã desta quinta-feira, 13, reuniu bancários e Movimento Sindical em frente à agência. O ato teve esquete teatral denunciando os problemas que o encerramento das atividades pode acarretar para a sociedade. O encerramento das atividades na agência está previsto para o dia 21 de junho, no total, são 12 funcionários atuando na instituição financeira.

“Este fechamento só pensando no lucro, é uma falta de respeito aos clientes,  usuários,  aposentados e demais pessoas do município. O banco vai na contramão das necessidades da sociedade, precarizando ainda mais o atendimento com mais filas e sobrecarga de trabalho para os bancários, sem contar as demissões”, disse o presidente do Sindicato dos Bancários e Financiários de Criciúma e Região, Magno Branco Pacheco.

Ainda segundo ele, a agência foi criada em 1987, há 37 anos, para atender a demanda do bairro e desafogar o movimento da agência do centro.  “E agora, devido ao plano de reestruturação por conta do lucro ter caído nos últimos anos, apesar de  ter lucrado  R$ 16,3 bilhões em 2023, é um valor alto, mas para eles não é o suficiente. O Bradesco continua fechando agências físicas no Brasil afora. Eles avaliam o funcionário como um “custo””, desabafa Magno.

No local, foi coletada assinaturas para ser encaminhada à Câmara de Vereadores de Criciúma buscando reverter o fechamento. O sindicato solicitou informações à direção geral do Bradesco sobre o fechamento, ainda sem resposta.

O ato aconteceu em todo o país, dentro do Dia Nacional de Luta contra a chamada reestruturação do banco com demissões e fechamentos de agências. Até meados deste ano, o  Bradesco fechou 1.783 agências e 703 postos de atendimento bancário. O sindicato solicitou informações à direção geral do Bradesco sobre o fechamento, ainda sem resposta. Na última segunda-feira, 10, uma Moção de Repúdio contra o  encerramento das atividades foi  aprovada no Legislativo.

 

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