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Terceira via mostrou a cara no primeiro debate presidencial na TV

A expectativa em torno de um embate acalorado entre Lula e Bolsonaro foi substituída pela aparição dos tidos como terceira via, no debate realizado pela Band TV, na noite deste domingo (28). Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (MDB) tiveram boa notoriedade, medida, a partir da exposição das suas ideias, muito embora tenham utilizado argumentações, em que nem tudo refletiam a realidade. Da parte do presidente e candidato à reeleição, ele não conseguiu transmitir claramente as ações do governo. Jair Bolsonaro estava visivelmente incomodado, e partiu para o ataque logo na primeira oportunidade, levantando o escândalo da Petrobras. Coube a ele o primeiro questionamento, curiosamente, dirigido ao ex-presidente Lula, que, aliás, também não criou nenhum fato novo. O petista até tentou apresentar uma imagem diferente sob a perspectiva de um novo governo, caso seja eleito. Enfim, atenção mesmo aos propensos candidatos à terceira via, com destaque, repito, à Simone Tebet e Ciro Gomes.

Consideração ao debate

Por terem ficado abaixo da expectativa, os dois maiores protagonistas destas eleições, Lula e Bolsonaro, cria-se assim uma margem para o crescimento dos nomes em paralelo. Resumidamente, um debate frio, com ataques, insultos e promessas mirabolantes. Difícil mesmo foi saber quem estava falando a verdade. Mas, um debate dessa importância, não pode ser desconsiderado. Observe-se também, a participação das mulheres. Enfim, deve ser ressaltado o fato de que no debate estavam os candidatos à Presidência do Brasil. Caberá a um deles estar à frente dos destinos do país. Imagino, que a partir do que se viu, o eleitor deve ter ficado sob duas situações: convicto ou decidido a mudar o voto. Mas, é cedo ainda. Outros capítulos em meio à campanha irão ser apresentados.

Pesquisa apresenta novo cenário eleitoral em SC

Desta vez, no levantamento realizado pelo Instituto Tulipa Pesquisas de Mercado e Opinião Pública Eireli, divulgado pelo Jornal Diário do Iguaçu, de Chapecó, mostra um novo cenário na corrida pelo Governo do Estado e pelo Senado. A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 17 de agosto e ouviu 1067 pessoas, em 21 regiões do Estado, foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE/SC) com o número SC-08186/2022. A confiabilidade da pesquisa do Instituto Tulipa é de 95% e a margem de erro é 3% (para mais ou para menos).

Números para governador:

Créditos: Diário do Iguaçu

Crescimento de Gean

Todos os 10 candidatos aparecem na pesquisa. Carlos Moisés (Republicanos) mantém-se na liderança, com 22,31%. A novidade foi o real crescimento do candidato Gean Loureiro (UB), na segunda posição, com 18,18%. Numa primeira pesquisa divulgada no Estado, Jorginho Mello (PL) e Esperidião Amin (PP) ocupavam a segunda e terceira colocação respectivamente. Na pesquisa de agora, Jorginho soma 15,93% e Esperidião, 13,50%, empatados tecnicamente. Um esboço se desenha para o segundo turno, entre Moisés e Gean? Brancos e nulos somaram 2,34%; e 8,34% não sabe ou não respondeu.

Números o Senado:

Para o senador Raimundo Colombo (PSD) segue liderando com folga, com 28,20%; ou seja, bem à frente dos demais candidatos. Dário Berger (PSB), 11,06%; Celso Maldaner (MDB), 9,28%; Jorge Seif (PL), 8,06%; e Kennedy Nunes (PTB), 6,47%; estão empatados tecnicamente, segundo a margem de erro. Após eles, aparecem os candidatos Afrânio Boppré (PSOL), 3,19%; Luiz Barboza (NOVO), 2,44%; Caroline Santana (PCO), 1,97%; Hilda Deola (PDT), 1,69%; Gilmar Salgado (PSTU), 1,12% e Chris Stuart (PSC), 0,47%. Brancos e nulos foram 5,81%; não sabe ou não respondeu, 20,24%. Brancos e nulos foram 5,62%; e 52,48% não sabe ou não respondeu.

Jorginho cumpre agenda no Alto Vale

Os candidatos ao governo seguem se movimentando pelas regiões do Estado. Neste domingo (28), Jorginho Mello (PL) andou pelo Alto Vale. Em Rio do Sul reiterou sua prioridade na saúde. Disse estar atento às demandas da região do Vale Europeu, que contabiliza o maior PIB (Produto Interno Bruto) do Estado, para as áreas da saúde, segurança pública, educação, turismo. Citou, inclusive, como a principal demanda, a construção de um hospital público regional ou ampliação de financiamentos dos hospitais que já executam o serviço na região. Ele mesmo contribuiu através de emenda, no valor de R$ 4 milhões para equipar o setor de ressonância magnética e desafogar a fila por exames do Hospital Universitário da Furb. Por outro lado, alfinetou o atual governador, afirmando que tem mais de R$ 1 bilhão em caixa, e que parte destes recursos vieram do governo federal, e não resolve o problema da saúde por não querer fazer ou não gostar de gente. O candidato demonstrou estar informado para as necessidades da região.

OBS: seguirei apresentando o cotidiano dos candidatos, desde que as informações sejam repassadas pelas assessorias de imprensa. Observo que a coligação de Gean Loureiro foi a única a enviar o Plano de Governo.

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