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Parlamentares catarinenses entre os destacados no Congresso em Foco

Na 15ª edição do Prêmio Congresso em Foco, realizada na quinta-feira (25), quatro parlamentares catarinenses estiveram entre os melhores, escolhidos por categoria: dois senadores e duas deputadas. Na votação pela internet o senador Jorginho Mello (PL) está entre os dez mais lembrados. Já Dário Berger (PSB), na votação do Juri foi premiado pelo empenho na Educação. A deputada Carmen Zanotto (Cidadania) se destaca entre as dez melhores parlamentares escolhida também pelo Juri. E, a deputada Caroline De Toni (PL), entre os 20 melhores apontados pelos internautas. A premiação criada em 2006 visa fortalecer a democracia, estimular a cidadania a avaliar o desempenho de deputados e senadores e valorizar aqueles que, no entendimento da sociedade, melhor a representam. Ao todo, foram premiados 39 deputados e 20 senadores de 21 unidades da federação. Os congressistas foram premiados nas categorias gerais, melhores na Câmara e melhores no Senado e também nas categorias especiais “Defesa da Educação” e “Clima e Sustentabilidade”.

Liderança X Rejeição

Carlos Moisés da Silva (Foto: Secom/Divulgação)

Nos dois recentes levantamentos de intensão de voto dos catarinenses para o Governo, apontaram Carlos Moisés (Republicanos) à frente, embora com margem pequena para o segundo e terceiro. Na segunda pesquisa, realizada pelo Instituto Tulipa, mostra Moisés com 22,31%. Por outro lado, é também o mais rejeitado, citado por 16,96%. No levantamento do Instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (IPEC), a rejeição foi ainda maior, 27%. Tais apontamentos devem estar preocupando e muito a aliança que envolve o candidato à reeleição. O alto índice de rejeição também mostra que menor margem de crescimento, fator contrário dos adversários. E é o que os dados apontam, inclusive, a certeza de que Santa Catarina terá segundo turno.

Berço da urna eletrônica

O desembargador aposentado Carlos Prudêncio e um dos computadores usados nas experiências de informatização do voto, nos anos 1980 /Foto: Rodolfo Espínola/Agência AL

Trata-se de uma informação interessante trazida pelo Portal da Assembleia Legislativa de SC (Alesc), dando conta de que o pai da urna eletrônica é o desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), Carlos Prudêncio. Ele recorda que em 1982, quando era juiz eleitoral em Joaçaba, pediu emprestado um dos poucos computadores da região. O objetivo era utilizá-lo na totalização dos votos, para que a divulgação dos resultados fosse mais ágil. Para as eleições municipais de 1988, desenvolveu o primeiro sistema de votação eletrônico, que seria testado em uma seção eleitoral de Brusque. No entanto, a iniciativa foi proibida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

 

Persistência

No ano seguinte, 1989, o Brasil realizou a primeira eleição direta para presidente de República desde o regime militar. Dessa vez, Prudêncio ousou e não pediu autorização do TRE para realizar o teste com aquela que seria a primeira urna eletrônica do país. Os escolhidos foram os 373 eleitores da 90ª seção da quinta zona eleitoral. A experiência desenvolvida em Santa Catarina ganhou destaque na imprensa nacional. Em 1990, nas eleições para governador e deputados, ela foi ampliada após ser avaliada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Diretores de TREs de outros estados também foram a Brusque para conhecer a novidade. Alvo de polêmicas, assim, a urna eletrônica pode ser considerada uma invenção catarinense.

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