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“Pacote de bondades” de Arthur Lira aos deputados soa como a um deboche à sociedade

Não faltaram críticas à atitude tomada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ao conceder aumento do auxílio-moradia dos deputados a poucos dias da eleição para presidência da Câmara. O benefício terá reajuste de 56%, passando de R$ 4.253 para R$ 6.654. Diante dessa nova atitude, aumenta o favoritismo dele para ser reconduzido ao cargo, na eleição, dia 1º de fevereiro, tão logo os deputados tomem posse. Necessidade nenhuma, num momento em que o Brasil vive uma crise social, em que se discute, por exemplo, se o Salário Mínimo terá aumentado em  mais R$ 20,00 ou não. Considere-se ainda, o fato de que a Câmara tem 432 apartamentos funcionais, para uso dos parlamentares. Os que optarem em morar noutro lugar, passam a ter o direito ao auxílio. Isso sem falar de todos os demais penduricalhos, como verba de gabinete, planos de saúde, entre tantos outros benefícios. Sabe-se que Lira é o favorito de Lula, e já conta com o apoio de 16 partidos. Chico Alencar, do PSOL-RJ, é o por enquanto o único adversário dele. Em suma, não há como tirar a força do chamado centrão em torno do atual presidente da Casa. O aumento do auxílio-moradia soa como a um deboche. Vemos um Congresso inoperante e completamente descolado da realidade brasileira. (Fonte adicional: Jovem Pan)

Bancada catarinense no Senado fechada com Rogério Marinho

Senadora Ivete também hipotecou apoio a Marinho / Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

A eleição de presidente do Senado é igualmente importante. Rodrigo Pacheco (PSD-MG), contestado em todas as instâncias pela inoperância e omissão, quer continuar ocupando a presidência. A disputa, no entanto, diferente da Câmara, está mais acirrada, embora ainda mantenha favoritismo. Fora do clima interno, a sociedade brasileira tem se manifestado contrária à reeleição dele. Nesta quarta-feira (25), a confirmação de que a senadora Ivete Silveira (MDB-SC), que assumiu no lugar de Jorginho Mello, fechou com os demais senadores catarinenses Esperidião Amin (PP) e Jorge Seif (PL) o apoio à eleição a presidente, do senador eleito Rogério Marinho (PL-RN). “Votar nele é a ousadia que o momento político exige. Minha decisão é a mais favorável para o Brasil e para a nossa Santa Catarina’, disse dona Ivete.

Jorginho Mello é alvo de processos

Governador Jorginho Mello / Foto: Paulo Chagas

O Portal Antagonista postou nesta quarta-feira (24) artigo informando que o governador Jorginho Mello (PL) é alvo de processos por ter enviado defensores públicos para auxiliar golpistas. Diante do fato, o governador estaria na mira do Ministério Público Federal no estado, em ação que apura improbidade administrativa. Conforme adianta o Portal, a ação popular ocorre na 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca da Capital e no Tribunal de Contas do Estado. A Assembleia Legislativa (Alesc) também irá conduzir uma investigação para apurar um possível crime de responsabilidade. Um grupo de advogados catarinenses também protocolou uma ação contra o governador por suposta má gestão dos servidores. A respeito do assunto, por hora, nenhuma manifestação de Jorginho Mello.

Por falar em processo

(Foto: Rodolfo Espínola / Agência Alesc)

Quem está movendo processos é a deputada estadual Ana Campagnolo (PL). A ação envolve pelo menos 17 pessoas por mensagens publicadas em redes sociais, acusando-a de atos terroristas e pedindo a cassação do seu mandato. A deputada teria publicado algo falando da Intervenção Federal, após os atos de vandalismo ocorridos no dia 8 de janeiro. Em seguida, sofreu inúmeros ataques com graves acusações, na tentativa de liga-la às invasões na Capital Federal.

 

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