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Novo presidente da Argentina prega o fim da decadência do país

O candidato de ultradireita Javier Milei será o futuro presidente da Argentina pelos próximos quatro anos / Foto: Reuters – Agustin Marcarian / Agência Brasil

No primeiro discurso após eleito Javier Milei, candidato argentino pela aliança La Libertad Avanza, disse que o caminho a ser seguido será o da liberdade, e que pretende fazer da Argentina uma potência ao longo dos anos. É um discurso animador. No entanto, ainda uma incógnita, pois, recebe um país em uma situação bastante difícil. Porém, otimista, afirmou que hoje começa o fim da decadência que assola a Argentina, numa virada de página. Ele venceu o opositor, o ministro da economia de Alberto Fernández, Sergio Massa, com 55,76% contra 44,21%. Exaltou em suas palavras que a Argentina tem futuro, que será liberal, embora saiba que terá muita resistência. No Brasil, o Governo apoiou abertamente o opositor de Milei. Politicamente tem o significado de uma grande derrota à esquerda, não só do Brasil, mas de toda a América Latina. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, desejou boa sorte ao novo governo, e colocou o Brasil à disposição dos irmãos argentinos. Seja como for, a direita comemora. O novo presidente afirma que será implacável aos que ainda pretendem usar da força para manter seus privilégios. Uma grande lição dada pelo povo que o elegeu. Mesmo com a contagem manual, a apuração foi rápida, e dentro de todos os preceitos democráticos. Que sirva de exemplo para o Brasil e para o Mundo.

Não haverá aumento de impostos em Santa Catarina

Em meio à realidade das chuvas que assolam diversos municípios no Estado, e pelos movimentos dos estados para que haja elevação da carga tributária, provocada pela reforma tributária, o governador Jorginho Mello (PL), sustentou que em Santa Catarina, a alíquota-base do ICMS será mantida em 17%. Um claro não ao aumento de impostos. Salientou que atualmente, SC é um dos poucos estados que ainda praticam sua alíquota-base. O Paraná já aumentou sua alíquota para 19% e o Rio Grande do Sul anunciou que deve elevar o tributo para 19,5%. “Vamos resistir e manter os 17%! Não aumentaremos impostos! Santa Catarina, possivelmente, será o único estado do Brasil que não vai fazer essa alteração na alíquota”, disse.

Decisão de peso e corajosa

Governador Jorginho Mello / Foto: Eduardo Valente / GOVSC

O governador foi aplaudido após confirmar a posição de não amentar o ICMS no Estado. Ele falou para empresários, na Fiesc, em Florianópolis, na última sexta-feira (17). Era o que também a população catarinense queria ouvir. Justificou a decisão, sustentando que foram tomadas medidas para buscar novas receitas e cortar despesas. Por isso, aumentar impostos não seria a alternativa. Apontou que a carga tributária elevada impede o crescimento econômico e prejudica a produção, falando das incertezas que a reforma tributária deverá ocasionar. Merece o reconhecimento pela ousadia, e por ser contrário aos demais estados. Afirmou que irá buscar novas alternativas que possa compensar os futuros impactos na arrecadação. Com certeza terá a colaboração da própria FIESC, que já adiantou que vem estudando uma série de medidas para novas receitas e corte nas despesas, sendo que o aumento de impostos nunca esteve na pauta. Méritos!

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