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Ivete Appel da Silveira, viúva de Luiz Henrique, irá ocupar cadeira no Senado

Conforme já previsto, o candidato ao governado do Estado pelo Partido Liberal (PL), Jorginho Mello, se licencia do cargo, nesta quarta-feira (24) do mandato de senador. Ivete Appel da Silveira (MDB-SC), viúva do ex-governador Luiz Henrique da Silveira, primeira suplente, é quem assume. Segundo ele, faz política com grandeza, e lembrou que no início do mandato daria oportunidade para dona Ivete ser senadora. Ela irá permanecer no cargo durante três meses, de 24 de agosto a 23 e novembro. Depois disso, o segundo suplente, Beto Martins, que é do PL de Imbituba, terá a oportunidade no período de 24 de novembro a 24 de dezembro. A curiosidade é o fato de que a viúva do ex-governador Luiz Enrique, é do MDB, partido coligado a Carlos Moisés (Republicanos). Há quem esteja de olho nesse ato, tido como proveitoso neste momento político, em favor do candidato liberal. E não deixa de ser. É sabido que há uma parte do MDB que não está satisfeita com a composição Moisés/Udo. Se, Jorginho Mello for eleito, Ivete Silveira herda a vaga no Senado pelos próximos quatro anos. Na eleição passada, Jorginho era aliando do MDB, e foi eleito ao Senado, também, com os votos do Partido.

Ataque contra a defesa

Foto: reprodução

Caso fosse comparar a entrevista concedida pelo presidente e candidato a reeleição, Jair Bolsonaro (PL), ao Jornal Nacional, na noite desta segunda-feira (22), diria que a estratégia foi de ataque contra a defesa. Porém, é algo muito mais sério. A conduta dos entrevistadores denota a evidência de um interesse que vai além da busca da informação. O editorial utilizado, em nada acrescentou para o Brasil. Não fosse o Presidente fugir das respostas para informar o que há de positivo em seu governo, nada de útil seria dito, embora, obviamente, perguntas instigadoras poderiam ser feitas, entendo. O problema é que todas foram agressivas. Mesmo fustigado do começo ao fim, Bolsonaro acabou contrariando outros críticos, que antes mesmo da entrevista previam que ele perderia o controle e partiria para o ataque. Soube se controlar e se saiu melhor do que o esperado. Lamento que um grande veículo esteja atuando contra um governo, sem balizar o prejuízo ao próprio povo. Vamos aguardar e ver qual será a linha editorial a ser adotada com os demais presidenciáveis, nas próximas entrevistas.

Recorde nos registros de candidaturas na Alesc

Um balanço do número de candidaturas na Assembleia Legislativa, ao pleito deste ano, revela que é o maior da história. Foi o que apontou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC), assim que encerrou o prazo para inscrições das candidaturas. O apontamento é de 606 pessoas inscritas para o cargo de deputado estadual, aumento de 22,6% em relação às eleições de 2018, quando foram 469 registros, que fora um recorde à época. Ao todo, foram 966 pedidos de candidaturas nas eleições deste ano junto ao TRE-SC. Será uma disputa acirrada, para a tomada de apenas 40 cadeiras. Aliás, ainda há registros em análise, o que poder acrescentar novos candidatos. O número de eleitores também é o maior: quase 5,5 milhões em todo o Estado.

Resgate do Brasil como “país do futebol”

Há questões que acontecem nos bastidores do Congresso que não se explicam. A aprovação de proposta que fala em resgatar o Brasil como “país do futebol” é uma delas. Notem o que a Câmara dos Deputados aprovou, a partir da proposição do deputado José Rocha, ou seja, que seja criada uma Comissão de Esportes, formada obviamente por deputados, para acompanhar os preparativos e os jogos da Seleção Brasileira de Futebol, no Catar, em novembro. Logicamente, a tal Comissão nada acrescentaria. O “grupo de trabalho” poderá contar com até 11 deputados, além de 11 suplentes. Tire as suas próprias conclusões.

Proibido na campanha

Algumas coisas não são possíveis serem feitas na campanha, como por exemplo a divulgação de fake news, da desinformação, discurso de ódio, ataques na internet. Isso tudo é proibido pela legislação eleitoral, além de ser proibido também o exercício da propaganda nos chamados ‘bens de uso comum’, que são farmácias, lojas, postos de gasolina, templos religiosos, shopping e teatro.

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