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Indústria catarinense preocupada com a reoneração tributária anunciada pelo Governo

Começam a ser sentidos os reflexos das decisões do Governo Federal no campo tributário. A política econômica que vem sendo adotada está preocupando o segmento da indústria catarinense. A Federação das Indústrias (FIESC) lançou nota dando conta de que a reoneração tributária, anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na quinta-feira (12), prejudicará a competitividade do setor industrial. De acordo o presidente da entidade, Mario Cezar de Aguiar, a indústria já paga mais impostos do que os concorrentes instalados em outros países e será mais prejudicada com as novas medidas. Disse mais. Que causa estranheza o descompasso entre o que foi anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o discurso do vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, que defende a reindustrialização do País. A FIESC enaltece a busca pela redução do déficit das contas públicas e pelo superávit primário. “Porém, isso não pode ocorrer por meio do incremento da carga tributária. Precisa ser resultado de um esforço grande de redução das despesas”, defende Aguiar. Enfim, eis mais uma preocupação a partir de medidas que vêm sendo adotadas pelo Governo. Isso sem falar no descumprimento de promessas de campanha. Entre elas o pagamento de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 2 mil. Lula havia prometido que não iria descontar para quem ganhasse até R$ 5 mil, entre outras questões que só aumentam a preocupação na economia nacional.

Há quem defenda Jorginho

Prefeito de Chapecó João Rodrigues / Foto: Instagram

A determinação de parte do governador Jorginho Mello, para que a Secretaria de Articulação Nacional do Estado, em Brasília, acompanhe de perto a situação dos catarinenses que se encontram detidos após os atos registrados domingo na Capital Federal, tem rendido muitas críticas de correntes da esquerda. Depois do candidato ao governo, pelo PT, Décio Lima, o deputado federal Pedro Uczai também disparou contra o Governador. Por outro lado, houve também que entrasse na defesa de Jorginho Mello. Aliás, uma das poucas manifestações públicas neste sentido. O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), gravou um vídeo e publicou nas suas redes sociais. Ele pediu respeito à atitude do governador Jorginho Mello, dizendo que foi correta, a partir de uma determinação para que simplesmente acompanhassem a situação dos catarinenses detidos. Lembrou que o devido processo legal seja feito, para que se apure verdadeiramente quem estava ou não envolvido. Por fim, parabenizou Jorginho pela atitude e afirmou que alguém precisa defende-lo.

Observação pertinente

Durante entrevista à Jovem Pan, na tarde desta quinta-feira (12), o deputado federal Marcel Van Hattem (Novo/RS), fez uma colocação muito interessantes. Lembrou que o Congresso e o Senado praticamente perderam suas funções. Pois, nas Casas, somando todos, são 594 congressistas que votam e aprovam matérias. E, no Supremo, monocraticamente, um ministro derruba toda a discussão referendada pelos que foram eleitos pelo povo e pagos para isso. Ele entende que algo precisa ser feito, assim que a Câmara e o Senado comecem os trabalhos em fevereiro.

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