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Posse: em Santa Catarina, esperança de um bom governo com Jorginho Mello

Novo governante de Santa Catarina assume neste domingo com o respaldo da maioria dos eleitores / Foto: Instagram

 

Jorginho Mello (PL) venceu as eleições em Santa Catarina com supremacia, sem margem para contestações, e com chapa pura. Ainda não se sabe se terá um governo inteiramente compartilhado com a vice, a ex-delegada regional de Joinville, Marilisa Boehm. Quero crer que sim, bem diferente do que se viu no governo que termina neste dia 31. Seja como for é mais um ponto a ser observado. Enquanto isso, diante da formação do secretariado, a configuração trouxe nomes de distintos partidos, tais como, do Cidadania, com a deputada federal Carmen Zanotto ocupando a Secretaria de Estado da Saúde. Nas origens do MDB, está Valdir Colatto, na Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural. A composição ainda não está completa, e pode haver novas inclusões de partidos diferentes. A partir do que se observa nas escolhas, o governador Jorginho Mello pensa na governabilidade. Ter um governo com pessoas de diferentes partidos, e, ao mesmo tempo técnicas, capacitadas em todas as áreas. Talvez, por esta forma de agir na escolha dos nomes, penso que é preciso acreditar na gestão do liberal. E mais. Acumula experiência política como poucos. Bem assessorado, e com diretrizes bem alinhadas poderá sim conduzir o comando do Estado com maestria, distante da dependência da Assembleia Legislativa. Afinal, os deputados também precisam estar alinhados com o Governo. Não necessariamente, o contrário.

Brasil é quem assume seus novos mandatários

Quem verdadeiramente assume seus mandatários neste primeiro de janeiro de 2023 é o povo, ou seja, aquele que elegeu toda a classe política nos seus determinados segmentos. Sendo assim, logo que forem empossados, será a nação brasileira que terá assumido todos os que foram eleitos por ela. É o direcionamento do voto, independente dos nomes. Eles foram os escolhidos e não adianta mais contestar. Na prática, com ou sem apoio popular, com eleições duvidosas ou conturbadas, a força de um sistema predominou. A partir de agora, a nação brasileira irá conviver com a própria escolha, feita por pelo menos, pouco mais da metade dela.

Última fala como Presidente

Presidente Jair Bolsonaro / Foto: reprodução vídeo

Por sua vez, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez o último pronunciamento à imprensa nesta sexta-feira, 30, no Palácio do Alvorada, em Brasília. Em seguida, viajou para os Estados Unidos, onde deve passar os próximos 30 dias. Disse que “o Brasil não irá acabar dia 1º”. No entanto, se despediu em meio a um misto de uma difícil decisão e frustração. No balanço improvisado de seus feitos, evidenciou o apoio recebido das ruas, num protesto pacífico, ordeiro, seguindo a lei. Afirmou que não poderia fazer nada que não fosse “bem feito” para evitar efeitos colaterais danosos demais. O bom entendedor compreendeu o que ele quis dizer. Salientou ainda que mesmo com a posse de Lula nada estará perdido, “perdeu-se uma batalha e não a guerra”, e irá atuar como forte opositor, agora com mais conhecimento do sistema.

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