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Governador Carlos Moisés presente em aniversário da Amures

Ocasião em que aproveitou para fortalecer sua articulação política na Serra. Na foto, conversa com o prefeito Pedro Ostetto, de Bom Jardim da Serra (Crédito: Oneres Lopes)

A Assembleia dos prefeitos da Associação de Municípios da Região Serrana, na última sexta-feira (26), em Bom Jardim da Serra, na Câmara de Vereadores, comemorou os 54 anos da entidade. Em campanha ou não, estiveram presentes o governador Carlos Moisés (Republicanos) e o secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Thiago Vieira. Além deles, a deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania) e os estaduais, Marcius Machado (PL) e Volnei Weber (MDB). A ocasião política e ao mesmo tempo festiva marcou também o encerramento da programação do Jardim de Inverno, como parte do Serra Catarina Festival. A Assembleia também contou com atos oficiais. Num deles, a confirmação de repasse de R$ 500 mil da Emenda Parlamentar do senador Jorginho Mello (PL) para o Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, e R$ 400 mil para o Hospital Infantil Seara do Bem, ambos de Lages. Fica o registro.

Por falar em Carlos Moisés

Penso que Carlos Moisés esteja incomodado, em estar governador e também candidato à reeleição. Outro dia, um vídeo que circulou no Instagram mostrou ele gravando propaganda, em horário de expediente. Pelo menos foi o que deu a entender, pela bronca do eleitor que gritou “vai trabalhar Moisés!” Mais ou menos isso. Coisas assim causam certo constrangimento. Por isso, deve estar pensando em apressar a transferência do cargo para o presidente da Assembleia Legislativa, Moacir Sopelsa (MDB). Talvez, mais cedo que imagina. Quem sabe, antes do feriado de 7 de Setembro. Na verdade, da forma em que está, não conduz direito nem a função de governante e nem a campanha. Acaba misturando as duas coisas. Uma exposição assim em pleno período eleitoral, abre margem para críticas e especulações.

Transição parece complicada

Deputado Moacir Sopelsa na Casa do Produtor Catarinense na Expointer, em Esteio (RS) – Foto: Agência Alesc

Formadores de opinião têm taxado a transição da interinidade do deputado Sopelsa, ao Governo, com sendo delicada, e que ainda esbarra na necessidade de mais articulação. Há também a possibilidade, mesmo que difícil, da vice Daniela Reinehr requerer e assumir o cargo dentro do direito constitucional, mesmo que esbarre na cláusula que lhe tira a condição de candidata a deputada federal. Seja como for, penso que a questão, embora complexa, poderia ser mais bem transparente. Enquanto nada acontece, fica Moisés entre a “cruz e a espada”, sujeito aos meandros da lei eleitoral. Por fim, Moacir Sopelsa que está em viagem ao Rio Grande do Sul, onde visitou a Expointer, em Esteio, ao retornar, deve buscar um posicionamento objetivo sobre a guarda do Governo, na ausência de Carlos Moisés. Enquanto isso não acontece, a campanha segue.

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