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Abrindo a semana com um parêntese à reflexão

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em entrevista logo após a última sessão do Congresso em 2022, deverá ser conduzido à Presidência, novamente / Waldemir Barreto/Agência Senado

A passagem do Natal abre lacuna para a reflexão no que se passa também na política. Embora eu acredite que o espírito natalino anda bem longe de uma classe pouco representativa nacionalmente. Mal saímos de uma eleição em que especialmente deputados, senadores e presidente foram eleitos, e tão pouco apresentam um quadro de esperança para o futuro. O momento atual na vida desses políticos, a clara estampa da decepção. Um sentimento que não é de hoje, mas que chegou ao seu ápice. Nunca vi tamanho distanciamento dos reais interesses do povo. Atuações pífias com aparente exclusivismo em estar no poder. Nada mais. Pioradas as condições quando não reagem ao verdadeiro papel, em que suas forças são exauridas pela mão pesada da Corte Suprema. Dito isso, agregue-se a preocupação em acertar suas vidas financeiras, propiciando a si mesmos um generoso percentual em seus já altos ganhos e benesses para um novo mandato. Sinto em dizer, que esta parece ser a principal razão, em que ocupar cadeiras indica apenas uma aparente potencialidade. Estar na Câmara Federal ou no Senado, está perdendo cada vez mais o significado.

O “gesso” no Senado e no Congresso deve continuar

Encerro meu contexto, em forma de complemento ao que escrevi acima, apelando para que em paralelo, possa haver uma reação no próximo período legislativo, o que duvido. Lá estão já buscando a condição de presidente do Senado e do Congresso, os mesmos engessados e interessados em nada fazer, a não ser acordos que só a eles interessam. Rodrigo Pacheco, no Senado, e Arthur Lira, na Câmara dos Deputados, já costuram alianças e apoio do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, para dentro de um conforto de liderança, manterem-se no poder, nada mais que isso., enquanto que o interesse do povo fica deixado em segundo plano. Não tenho dúvida que muito da conturbada condição política vivida no País, tem a responsabilidade e a culpa desses dois fracos, para não dizer outra coisa. E, tudo indica de que serão reconduzidos às presidências, num conluio que só reforça a tese do poder acima de tudo.

Expectativa de novos nomes do governo de Jorginho

Jorginho e Marilisa, diplomados, tomam posse dia 1º de janeiro / Foto: Facebook JM

A política catarinense em completo recesso, mantém unicamente a movimentação em torno do anúncio do fechamento dos escalões do governo de Jorginho Mello, neste começo de semana, e da posse dele e da vice, Marilisa Boehm, no dia 1º de janeiro. A sessão solene será na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, no Plenário Deputado Osni Régis, às 18 horas. No tocante a novos nomes, imagino que, além da tecnicidade, Jorginho deva alinhar a composição que resta com os partidos, especialmente o MDB. Ao anunciar de forma antecipada o apoio ao deputado José Milton Scheffer (PP), para a presidência da Alesc, acabou criando um embaraço. Algo que precisa resolver caso queira estabelecer um processo de governabilidade a partir da eleição do presidente da Casa.

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