Por volta de 8h45 minutos me dirigi ao Colégio Santa Rosa de Lima, em Lages, onde voto há anos. Localizei a Seção, sem filas, e na identificação, um pequeno erro de dedo na biometria, deu-me um susto. Pois, apresentava como eleitor não reconhecido. A verificação não era pelo polegar, e sim, pelo indicador. Tudo certo. Na urna, um processo muito facilitado, e pelo visual, ao votar individualmente nos candidatos, a consumação do dever cumprido.
Seja como for, em razão de termos tido um período conturbado até chegar neste dois de outubro, resta a esperança de que ocorra tudo dentro do correto. Não há como sentir uma sensação de temeridade diante de um sistema eletrônico, tão discutido nos últimos tempos. Há sempre um pingo de desconfiança.
No entanto, além da fé em Deus, é preciso o fato acreditar que o resultado das eleições não esteja subjugado e à mercê apenas do juízo eleitoral. Digo isso, porque foi pelas ações de ministros do Supremo, que a preocupação acabou sendo gerada. Por fim, resta esperar e torcer para que o pleito se encerre dentro da coerência e da responsabilidade que o futuro do país mais precisa.
E o que esperar diante do atual quadro em Santa Catarina?
O medo entre muitos está mesmo centrado no resultado das eleições nacionais. Porém, não quero mais falar no assunto, por hora. Dirijo-me à política catarinense. Lembro que neste último sábado, 1, o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), promoveu uma “motociata” gigante em Joinville. A julgar pelo tamanho, pouco se discute quanto ao posicionamento dos catarinenses, mediante ao apoio recebido. Lá estiveram, ao lado dele, os candidatos, ao Governo, Jorginho Mello (PL), e o ao Senado, Jorge Seif (PL). Se tudo o que se viu resultar em aceitação do eleitor no Estado, ambos, Jorginho e Seif, devem ser os agraciados pelas urnas. Porém, é preciso sempre observar a referência do pronome “se”.