Algumas afirmações deveriam ser riscadas da rotina de partidos políticos quando tentam sustentar candidaturas ou projetos, são elas “irrevogável” ou “a base está com” fulano, cicrano ou beltrano. A primeira, escorrega em um desejo e em uma subjetividade que não têm alcance junto ao maior interessado, o eleitor; e, a segunda, por não poder ser mensurada ou afirmada com plena convicção. Este discurso faz parte de uma declaração do presidente estadual do MDB, o deputado federal Celso Madaner (foto), distribuída à imprensa, na sexta (11), em que rechaça a possibilidade da maior sigla do Estado indicar o vice na chapa de Carlos Moisés. A defesa da pré-candidatura de Antídio Lunelli é legítima, porém passar esta obrigação para fora da cúpula da legenda não tem, por ora, qualquer eco.
Entre em nosso grupo e receba as notícias no seu celular. Clique aqui.
O porquê
Logo depois que Moisés divulgou a filiação ao Republicanos, no mesmo dia, Antídio, quase que compulsivamente, disparou uma série de posts, seis ao todo, onde mostra reportagens feitas com ele por veículos e colunistas que exaltam suas ideias e o mote de ser um empresário de sucesso, bem como uma foto com ele em São Miguel do Oeste, em frente a um avião.
Antídio ainda não empolga nem dentro nem fora do MDB, e, depois que teve que reforçar que renunciará em 31 de março para levar a candidatura à convenção em agosto, percebeu que perderá os holofotes e precisará mais do que o pequeno grupo que está ao seu lado para sobreviver e crescer na disputa.
Sem contar que, até agora, não veio a público esclarecer um episódio ocorrido em 2009, munição para os adversários.
Rebarba
O que se desenha como a desastrosa estratégia de Celso Maldaner/Carlos Chiodini/Antídio Lunelli já tem consequências.
O partido já contabiliza como certa a perda do ex-prefeito Edson Piriquito, de Balneário Camboriú, e em vias do vereador Thiago Morastoni, de Itajaí, filho do prefeito Volnei Morastoni mudar seu rumo.
A lista da debandada é grande.
Na pista
Marcada para sexta que vem,18 de março, às 10h, a coletiva do vendedor Luciano Hang, dono da Havan, para anunciar se concorre ou não ao Senado este ano.
A filiação deveria ocorrer dia 10, mas foi adiada sem data, e, agora, Hang chama a imprensa ao Hotel Monthez, em Brusque, terra em que iniciou há 35 anos a história de uma das maiores redes de lojas do país.
A única pista que o anúncio da coletiva traz é a de que “O encontro reforçará ainda seu compromisso em defesa do Brasil, da liberdade, d