A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 21, uma operação destinada à repressão ao compartilhamento e à posse de imagens e vídeos com conteúdo de abuso sexual infantojuvenil, praticados por usuário da internet residente em Criciúma.
Policiais cumpriram mandado de busca e apreensão na cidade de Criciúma/SC, expedidos pela Justiça Federal, com objetivo de localizar equipamentos usados no armazenamento e compartilhamento de imagens de exploração sexual infantojuvenil.
As investigações foram iniciadas a partir de relatórios de informação produzidos pela Polícia Federal, que resultaram na identificação de um usuário que compartilhou arquivos com cenas de violência sexual contra crianças e adolescentes.
O crime aconteceria por meio da utilização de redes de compartilhamento de arquivos denominadas P2P.
Foram realizadas a arrecadação e a apreensão de equipamentos de informática, celulares e mídias de armazenamento. Todo o material apreendido será submetido à perícia.
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O crime de compartilhamento de arquivos de pornografia infantil, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, é punido com pena de reclusão de 3 a 6 anos. Já o crime de posse de arquivos de pornografia infantil, tipificado no mesmo estatuto, é punido com pena de reclusão de 1 a 4 anos.
A ação policial faz parte da operação contínua P2J (Pedo to Jail), em alusão às redes P2P, focada na erradicação de materiais relacionados aos crimes de abuso e exploração sexual infantil.
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