Mesmo que tenha sido adiado o anúncio da pré-candidatura única ao Palácio do Planalto pela aliança PSDB, Cidadania e MDB, previsto para este dia 18, há solidez na composição que já incluiu o União Brasil, desgarrado em nome de um candidatura do presidente nacional, deputado Antonio Bivar, de Pernambuco.
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Os tucanos estão ressabiados com o ex-governador João Doria Júnior, que, mesmo antes das prévias, vencidas por ele, sequer conseguia o apoio da maioria do tucanato catarinense, tampouco empolgava pela rejeição que acumula.
Outro viés está nas propostas paralelas a Doria, como a investidura do ex-governador gaúcho Eduardo Leite, o que já levou à reação do atual pré-candidato em respeito às prévias, ou o apoio à senadora Simone Tebet, do Mato Grosso do Sul, pré-candidata do MDB, embora não tenha saído de um dígito na corrida presidencial.
O pior dos sintomas para que o ex-governador de São Paulo desista está no ânimo do eleitor, distanciado da ideia de terceira via, mas com Jair Bolsonaro (PL) ou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quando se manifesta nas pesquisas.
E em SC
No Estado, a tendência de que tucanos e emedebistas também marchem juntos é grande, desde que o caminho único seja em direção à reeleição de Carlos Moisés.
A posição de Antídio Lunelli, que busca o fortalecimento dentro do MDB, não agrada PSDB nem Cidadania, que formalizarão em Santa Catarina a federação nacional.
Há a possibilidade dos tucanos barrigas-verdes encamparem uma candidatura própria, algo distante que dependeria de grandes parcerias, hoje só interessadas em cooptar o PSDB para aumentar o poder de fogo, principalmente o União Brasil, de Gean Loureiro, que comemora a chegada do PSD ao projeto, mas precisa de mais musculatura.
Por falar
PSD e União Brasil atuarão como bloco na Assembleia, maios um passo para firmar o pé no apoio a Gean Loureiro.
Juntas as siglas têm oito deputados, a segunda maior bancada da Assembleia.