Quando faltaram argumentos para respaldar a decisão do governador Carlos Moisés em filiar-se ao Republicanos, alguém sugeriu que, além da farda e da Bíblia, o ato estava ligado a uma reaproximação com o presidente Jair Bolsonaro, do qual a sigla é aliada.
Esta máxima acaba de sofrer um arranhão, que o tempo dirá se foi superficial ou profundo, pois tem um efeito junto à claque bolsonarista com a filiação do vice-presidente Hamilton Mourão ao partido de Marcos Pereira e Sérgio Motta.
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Mourão, pessoa de brilho próprio, inteligente e com ideias bem definidas, tem ido de encontro a muitos posicionamentos do presidente da República, a maioria das vezes um contraponto nada bem avaliado pelos conservadores e pelo Palácio do Planalto.
Como um dia, Moisés ousou dizer que fazia parte do grupo político de Bolsonaro, mas não concordava com todas as atitudes do presidente, o que lhe rendeu, quando seus adversários de extrema-direita querem ser polidos, a alcunha de “traíra”, agora com Mourão no Republicanos é bem provável que os dois entrem no mesmo pacote dos bolsonaristas mais críticos em Santa Catarina.