Em pouco mais de dois minutos, em um vídeo distribuído à imprensa no início da noite desta sexta-feira, dia 18, o governador Carlos Moisés veio a público para justificar o uso de aeronaves, objeto de denúncias do deputado Bruno Souza (Novo).
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O governador alertou para o uso político das críticas e disse que há distorção nos acontecimentos, sem se referir, especificamente, a nenhum deles.
Segundo Moisés, não há como dissociar a vida particular e pública do governador, “não se desliga a chave”, para rebater o fato de que teria usado uma das aeronaves para deslocamentos pessoais.
Afirmou que os dois aparelhos, um helicóptero e um avião, eram usados exclusivamente para o transporte do governador em outros governos, e que agora estão à disposição também do transporte de pacientes, de cães farejadores, bombeiros e até na captação de órgãos.
Na primeira denúncia, o parlamentar do Novo disse que o governador utilizou uma aeronave para ir a Joinville e Brasília, entre os dias 9 e 10 deste mês, quando se filiou ao Republicanos, enquanto uma criança não foi transportada de Caçador para Florianópolis, o que só ocorreu um dia depois da solicitação, porque o avião que estava no Estado passava por manutenção.
Depois, Bruno Souza acrescentou um fato que teria sido registrado em janeiro deste ano, onde uma mãe alega que perdeu o filho pequeno, portador de uma cardiopatia grave, por falta de transporte. O governo afirma que a informação é totalmente falsa, nunca ocorreu, trata-se de uma mentira.
E, na última, de que o governador fez uso de aeronaves para se deslocar para o eventos particulares, nos fins de semana.
A maior alegação do governador é a de que vendeu o jatinho que o Estado possuía, e que o outro avião, também de propriedade do governo catarinense, foi incluído na frota de salvamento dos Bombeiros, assim como um helicóptero que servia ao chefe do Executivo, embora destaque que ambos são usados por ele e por secretários de Estado.
No início da administração, em 2019, Moisés afirmou que só se deslocaria para outros estados em aeronaves de carreira, o que se transformou em uma proposta inviável em viagens de urgência.
Assista ao vídeo na íntegra: