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“Eu seria o vice do Salvaro”, revela Acélio Casagrande

Secretário de Saúde de Criciúma é o convidado do podcast Política Sem Gravata; durante a entrevista ele lembra o início na política em 1993, as passagens por diversas secretarias e no Estado, bem como quando foi vereador e as eleições que bateram "na trave"; Acélio fala, ainda, sobre os bastidores do enfrentamento à Covid-19, do Hospital Materno-Infantil Santa Catarina e as diversas ações na Saúde

O convidado desta segunda-feira, dia 14, do podcast Política Sem Gravata é o secretário de Saúde de Criciúma, Acélio Casagrande (PSDB). Acélio lembrou o início na política na liderança comunitária do bairro Sangão, posteriormente, como chefe de gabinete do, então, prefeito, Eduardo Moreira, em 1993. As passagens pelas secretarias estaduais e municipais, quando foi eleito vereador e as eleições que bateram “na trave”. Ele conta, ainda, uma história inusitada do bastidores das Eleições Municipais de 2016 que marcou a volta de Clésio Salvaro à prefeitura de Criciúma.

“Eu estava certinho como vice do, então, prefeito Salvaro. Estava tudo certo, o mais difícil era ter feito a aproximação entre o Eduardo e o Clésio, fizemos a articulação e eu seria vice do Salvaro. Aí começaram a vir advogados e todo mundo dizendo que o Salvaro não seria candidato. Então o partido resolveu sair de vice, ao invés do Salvaro, do Márcio Búrigo. Salvaro conseguiu superar as questões jurídicas, foi candidato. O Ricardo Fabris teve esse momento, eu diria de sorte, e eu acabei indo como vice do Márcio e o Salvaro acabou superando e muito. E como vice-prefeito não conseguia superar a candidatura a prefeito, então mais uma vez não tive sorte”, lembra Casagrande.

Formado em Administração na UNICID e com MBA em Gestão Pública pela Unisul. Após 12 anos na iniciativa privada, iniciou na vida pública como Chefe de Gabinete do então prefeito de Criciúma Eduardo Moreira. Acélio foi secretário da Fazenda e secretário de Saúde, quando em 2000 se candidatou a vereador e foi eleito com a maior votação daquele pleito. Exercendo a função legislativa até 2003, quando assumiu como Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional no Sul.

Em 2006, concorreu a Deputado Federal, ficando na suplência com 59 mil votos. Assumiu em 20 de março e ficou por cinco meses quando voltou a assumir o cargo de secretário de Desenvolvimento Regional de Criciúma. Em 2008 foi candidato a prefeito de Criciúma, sendo o terceiro mais votado com 22.578 votos. Voltou a assumir o cargo de Deputado Federal entre junho e outubro de 2008.

Em 2010, se candidatou pela primeira vez a Deputado Estadual, sem sucesso. Ocupou os cargos de Secretário Estadual de Articulação Nacional, e de secretário Adjunto da Secretaria de Estado da Saúde. Em 2016 concorreu ao cargo de vice-Prefeito e não foi eleito. Assumiu a Secretaria de Estado da Saúde em 2018.

Em 2019, voltou a Criciúma e assumiu a secretaria de Saúde. Já nas eleições de 2022, foi candidato a Deputado Estadual ficando na 1ª suplência com 39.100 votos. Acélio analisa que o PSDB, após a saída do prefeito, Clésio Salvaro, se prepara para ter candidato a prefeito em Criciúma.

“Meu nome sempre esteve a disposição para ser candidato a prefeito. PSDB já tem dito que vai ter candidato a prefeito. A deputada federal Geovânia de Sá, ela também tem esse espírito. O PSDB terá candidatura, seja o Acélio, a Geovânia, o Toninho da Imbralit […] ou outro que quiser. Acho melhor estar preparado com um time e não ser, do que não ter ninguém”, comenta Casagrande.

O secretário falou ainda sobre os bastidores do enfrentamento da Covid-19, a compra e a estadualização do Hospital Materno-Infantil Santa Catarina, bem como a inauguração do Complexo da Saúde Santo Agostinho, no Rio Maina, que ocorrerá ainda este mês e muito mais.

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