O aborto é a interrupção da gravidez que resulta na remoção de um feto ou embrião antes que este possa ter a capacidade de sobreviver fora do útero, acontecendo de forma espontânea ou não. Buscando um debate sobre o assunto, a disciplina de Políticas Públicas de Atenção à Saúde do Homem e da Mulher do curso de Enfermagem das Faculdades Esucri, promoveu um júri simulado para contextualizar mais sobre o tema.
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A turma foi dividida em quatro grupos: juiz e júri, equipe de defesa da legalização para a prática do aborto, equipe de combate à legalização da prática do aborto e equipe de avaliação de argumentos das equipes de combate/defesa e jurado. Para os profissionais de saúde o abortamento vai além de um dilema jurídico, indo para os campos da ciência, ética e bioética e saúde pública.
Os acadêmicos montaram seus argumentos pró e contra o aborto e ao final o júri deu seu veredito a partir da construção destes. Ao final, a equipe de avaliação pontuou sobre a consistência das alegações e avaliou se a decisão do jurado partiu disto ou se foi tendenciosa.
“A ação procurou que os alunos fizessem uma reflexão acerca dos prós e contras sobre o aborto, indo mais além, procurou despertar nos alunos empatia, se colocar no lugar do outro nessas situações. Uma vez que o ato de decidir sobre o fazer ou não pode não ser tão “fácil” como divulgado por muitos”, explica a professora da disciplina, Silvia Prado.