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Implantação de programa internacional busca maior segurança nas carboníferas do Sul catarinense

Metodologia já é aplicada em 75 países e em mais de 3.500 empresas

Visando segurança e prevenção, o Setor Carbonífero fez a implementação do programa SafeStart. A metodologia já é aplicada em 75 países e em mais de 3.500 empresas.   

O treinamento mostra para os colaboradores que existem quatro estados ao ser humano que podem ocasionar erros críticos e busca uma transformação comportamental, para que as pessoas lidem com os desafios e tomem decisões mais acertadas, melhorando individualmente e de forma contínua.  

A implementação da metodologia e um balanço de 2023 foi a pauta da última reunião da Comissão Regional do Setor Mineral (CRSM) realizada nesta semana na sede do Siecesc (Sindicato da Indústria de Extração Carvão do Estado de Santa Catarina).  

“A implementação do programa de segurança SafeStart pelas carboníferas da nossa região é uma forma de reduzirmos ainda mais os riscos aos trabalhadores do carvão. Já temos um grande trabalho desenvolvido na segurança e prevenção de acidentes dentro do Setor Carbonífero e essa é uma iniciativa que veio para somar a esse trabalho”, explica o coordenador do CRSM e diretor-executivo do Siecesc , Coronel Márcio José Cabral.  

A Comissão Regional realiza visitas com frequência às carboníferas do Sul Catarinense, realiza orientações acerca da segurança do trabalho, promove todos os anos o Seminário da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração (CIPAMIN), entre outras atividades. “A CRSM há muitos anos vem desenvolvendo um trabalho muito forte. Reunindo representantes empresariais e representantes laborais em prol da segurança e saúde dos trabalhadores”, comenta o presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores na Indústria da Extração do Carvão dos estados PR,SC e RS (FITIEC), Agenor dos Santos.   

Participam da CRSM, o Siecesc, a FITIEC, os quatro sindicatos laborais do Sul catarinense, um consultor externo, um engenheiro de segurança de cada carbonífera e o diretor técnico do Siecesc, Márcio Zanuz. Além da possibilidade de participação do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

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